1.GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. Ed. Cortez: 4.ed. São Paulo, Coleções da nossa época,1992.
2.PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2004
3.RIBEIRO, D. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Centro Gráfico do Senado Federal, 1996. Carta 1/16.
4.SAVIANY, Dermeval.Escola e Democracia.Ed. Cortez:4.ed. Coleção Polêmicas do nosso tempo
5.SANTIAGO, Ana Rosa F. Projeto político-pedagogico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. In: Campinas: Papirus, 1995.
6.SILVA, Jair Militão da. A Autonomia da Escola Pública: A re- humanização da escola, Campinas, SP, Ed. Papirus, 1996.
7.VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
8.VEIGA,Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: VEIGA, I.P.A.; FONSECA, M. (Org.). Dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.
VEIGO, Rezende. Escola: espaço do projeto politico pedagógico. Campinas: Papirus, 1988
9.FREIRE, P. (1983): Pedagogia do oprimido, 13ª ed. Rio de janeiro: paz e terra.
GANDIN, D; Gandin, A. L. Temas para um projeto político-pedagógico. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
10.GONSALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. São Paulo: Alínea, 2001.
11.LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F de;TOSCHI. Educação escolar: política, estrutura e organização. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.
12.Veiga, I. P.A (org.). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. – Campinas, SP: Papirus, 1995.
13.LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 9.394/1996. Promulgada em 20/12/1996. Editora do Brasil S/A.
14.VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectiva para Reflexão em Torno do Projeto Político-Pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves (Orgs.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus, 2006
15.GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e
Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
sábado, 19 de março de 2011
Artigo Científico - Meu e de Roselilian Barbosa parte I
Estudo na Faculdades Pitágoras , unidade Guarapari, os professores pediram que fosse feito um artigo científico para ser entregue na segunda semana do mês de abril deste ano corrente 2011.
Eu e Roselilian Barbosa escolhemos o tema: Projeto Político Pedagógico: realidade ou utopia nas escolas de ensino fundamental no bairro de Perocão/ Guarapari/ ES.
Sujeito: Gestão escolar
Objeto: Projeto Político Pedagógico
Problema/ hipotese: Qual a importância do Projeto Político Pedagógico nas escolas de ensino fundamental?
Objetivo geral: Identificar a aplicabilidade nas escolas.
Objetivos Específicos: Saber se as escolas conhecem a importância do Projeto Político Pedagógico/ Identificar se a equipe pedagógica conhece o PPP de sua escola
Procedimentos Metodológicos: Levantamento bibliográfico e pesquisa de campo com aplicação de questionário e levantamento de dados.
Eu e Roselilian Barbosa escolhemos o tema: Projeto Político Pedagógico: realidade ou utopia nas escolas de ensino fundamental no bairro de Perocão/ Guarapari/ ES.
Sujeito: Gestão escolar
Objeto: Projeto Político Pedagógico
Problema/ hipotese: Qual a importância do Projeto Político Pedagógico nas escolas de ensino fundamental?
Objetivo geral: Identificar a aplicabilidade nas escolas.
Objetivos Específicos: Saber se as escolas conhecem a importância do Projeto Político Pedagógico/ Identificar se a equipe pedagógica conhece o PPP de sua escola
Procedimentos Metodológicos: Levantamento bibliográfico e pesquisa de campo com aplicação de questionário e levantamento de dados.
MODELO DE PROJETO DE PESQUISA
NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO
Titulo e Sub Título do Trabalho
Nome(s) do(s) Autor(es)
Nome do Orientador
Cidade
Ano
NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO
Titulo do trabalho
Nomes dos alunos/autores
Cidade
Ano
SUMÁRIO
Introdução ................................... 3
Justificativa ................................. 4
Objetivos .....................................5
Revisão Bibliográfica ................. 6
Metodologia ............................... 7
Cronograma .............................. 10
Referência ................................. 11
Anexos ...................................... 12
1.Introdução
(Conter: descrição do tema geral, a delimitação do tema geral, o problema encontrado dentro do tema que será o produto final da pesquisa)
2.Justificativa
(Conter as razões que motivaram a escolha do tema assinalando a importância do tema escolhido)
3.Objetivos
(Objetivo Geral - que define explicitamente o propósito do estudo)
Objetivos específicos (caracterizam etapas ou fases do projeto, sendo assim, um detalhamento do objetivo geral, portanto, o conjunto de objetivos específicos nunca deve ultrapassar a abrangência proposta no objetivo geral). Os verbos deverão estar todos no infinitivo.
4.Revisão Bibliográfica
(Conter a descrição do pensamento – a idéia central dos autores que tratam do tema escolhido. Breve relato histórico do tema que está sendo estudado e definições de alguns termos essenciais para compreensão do tema abordado)
5.Metodologia
(Conter o tipo de pesquisa que norteia o trabalho. Os métodos que serão empregados na pesquisa. As técnicas que serão utilizadas. Procedimento detalhado Incluindo riscos e benefícios da pesquisa; Critérios de inclusão e exclusão; Coleta de dados; Descrever as características da população a estudar. Apresentar e justificar a amostra. Descrever a razões e justificar a utilização de grupos vulneráveis. Critérios para suspender ou encerrar o estudo. Sigilo, privacidade e confidencialidade dos dados coletados. Resultados esperados. Análise dos dados). 6.Cronograma
(É obrigatório constar no cronograma o mês e o ano em que cada atividade será realizada, principalmente o Período de encaminhamento ao CEP e Período para coleta de dados. A coleta de dados só poderá ser iniciada após parecer favorável do CEP. Seguir modelo do CEP-HRA.).
7.Referências
(Citar de acordo com as normas e o livro de metodologia adotado – listagem dos livros, artigos de revista e jornais ou textos captados na internet).
Anexo I
(Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE em linguagem clara, acessível e objetiva. Ver modelo site www.hra.famema.br)
Anexo II
(Instrumento ou roteiro para coleta de dados relativos à pesquisa sob o titulo “...................”. Adicionar o questionário ou qualquer outro instrumento a ser utilizado para a coleta de dados para a pesquisa)
Observação: Enviar cópia impressa em espiral
NOME DO CURSO
Titulo e Sub Título do Trabalho
Nome(s) do(s) Autor(es)
Nome do Orientador
Cidade
Ano
NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO
Titulo do trabalho
Nomes dos alunos/autores
Cidade
Ano
SUMÁRIO
Introdução ................................... 3
Justificativa ................................. 4
Objetivos .....................................5
Revisão Bibliográfica ................. 6
Metodologia ............................... 7
Cronograma .............................. 10
Referência ................................. 11
Anexos ...................................... 12
1.Introdução
(Conter: descrição do tema geral, a delimitação do tema geral, o problema encontrado dentro do tema que será o produto final da pesquisa)
2.Justificativa
(Conter as razões que motivaram a escolha do tema assinalando a importância do tema escolhido)
3.Objetivos
(Objetivo Geral - que define explicitamente o propósito do estudo)
Objetivos específicos (caracterizam etapas ou fases do projeto, sendo assim, um detalhamento do objetivo geral, portanto, o conjunto de objetivos específicos nunca deve ultrapassar a abrangência proposta no objetivo geral). Os verbos deverão estar todos no infinitivo.
4.Revisão Bibliográfica
(Conter a descrição do pensamento – a idéia central dos autores que tratam do tema escolhido. Breve relato histórico do tema que está sendo estudado e definições de alguns termos essenciais para compreensão do tema abordado)
5.Metodologia
(Conter o tipo de pesquisa que norteia o trabalho. Os métodos que serão empregados na pesquisa. As técnicas que serão utilizadas. Procedimento detalhado Incluindo riscos e benefícios da pesquisa; Critérios de inclusão e exclusão; Coleta de dados; Descrever as características da população a estudar. Apresentar e justificar a amostra. Descrever a razões e justificar a utilização de grupos vulneráveis. Critérios para suspender ou encerrar o estudo. Sigilo, privacidade e confidencialidade dos dados coletados. Resultados esperados. Análise dos dados). 6.Cronograma
(É obrigatório constar no cronograma o mês e o ano em que cada atividade será realizada, principalmente o Período de encaminhamento ao CEP e Período para coleta de dados. A coleta de dados só poderá ser iniciada após parecer favorável do CEP. Seguir modelo do CEP-HRA.).
7.Referências
(Citar de acordo com as normas e o livro de metodologia adotado – listagem dos livros, artigos de revista e jornais ou textos captados na internet).
Anexo I
(Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE em linguagem clara, acessível e objetiva. Ver modelo site www.hra.famema.br)
Anexo II
(Instrumento ou roteiro para coleta de dados relativos à pesquisa sob o titulo “...................”. Adicionar o questionário ou qualquer outro instrumento a ser utilizado para a coleta de dados para a pesquisa)
Observação: Enviar cópia impressa em espiral
Momento da representação na Psicomotricidade
Faculdades Pitágoras Guarapari
Terceiro periodo de Pedagogia
Disciplina: Corporeidade e Ludicidade
Professora: Kenia
O momento agora é que privilegia a expressão através da plástica, do desenho, da modelagem, da construção, da palavra verbal e ou escrita. Tais atividades podem ser realizadas individualmente, em pequeno grupo ou até mesmo coletivamente. É por meio das construções, desenhos, modelagens, elaboração de textos e diálogos que se favorecem as representações mentais e estas são resultado de toda a mobilização do imaginário que se produziu através do trabalho anterior por via do corpo e das emoções. A criança, ao desenhar, construir e escrever, fica tão envolvida no que está fazendo que projeta algo de si mesma na representação. Os objetivos propostos nesse momento de sessão dentre outros o de favorecer o acesso ao pensamento operatório e fazer com que a criança passe da vivencia emocional á representação cognitiva ( verbal, plástica, escrita...) Os objetivos que alcançaremos mediante a manipulação, a experimentação e a conceitualização são o de levar a criança ao jogo das regras, à socialização e á aquisição do pensamento operatório. É muito importante que a criança possa colocar em palavras as emoções e as experiências vividas para poder falar de seus sentimentos e faze-los seus. Para que isso se torne possível, a criança tem que reconhece-los, e ae vem a importância do papel do psicomotricista. O momento da representação é muito importante também devido às possibilidades que a linguagem nos dá para nos interessarmos por aspectos da vida afetiva da criança e obtermos assim dados que complementem algo sobre eles.. O tempo da sessão de psicomotricidade varia de acordo com a idade, a dinâmica e as características do grupo, o desenvolvimento da sessão e o momento do curso escolar. O tempo total pode ser dividido em 05 momentos ( inicial ou ritual de entrada, para a expressividade motora, narração ou explicação da história, para representação plástica, gráfica e verbal e o momento final ou ritual de saída)
Possibilidade ou não de guardar os materiais?? Guardar sem sombra de dúvida pois temos que levar em consideração que a visão de ordem, com os materiais guardados fará com que a criança se centre nos momentos de finalização.
Como pudemos observar a brincadeira( atividade lúdica) é a ponte que possibilita ás crianças a ligação do real com o imaginário, ampliando e aproximando o seu contato com o ambiente. Ao brincar, as crianças aprendem e ainda conseguem se apropriar de situações da vida cotidiana, criando, recriando, reinventando e transformando a realidade. O brincar é mais do que uma distração, é uma linguagem na qual a criança revela uma forma de pensamento, e é por meio da brincadeira que a criança situa-se no espaço em que vive, é por meio também desta que a criança constrói a ideia de si e do outro, experimenta, fala, age, interpreta, interage, enfim desenvolve habilidades essenciais para uma melhor compreensão do mundo.
Terceiro periodo de Pedagogia
Disciplina: Corporeidade e Ludicidade
Professora: Kenia
O momento agora é que privilegia a expressão através da plástica, do desenho, da modelagem, da construção, da palavra verbal e ou escrita. Tais atividades podem ser realizadas individualmente, em pequeno grupo ou até mesmo coletivamente. É por meio das construções, desenhos, modelagens, elaboração de textos e diálogos que se favorecem as representações mentais e estas são resultado de toda a mobilização do imaginário que se produziu através do trabalho anterior por via do corpo e das emoções. A criança, ao desenhar, construir e escrever, fica tão envolvida no que está fazendo que projeta algo de si mesma na representação. Os objetivos propostos nesse momento de sessão dentre outros o de favorecer o acesso ao pensamento operatório e fazer com que a criança passe da vivencia emocional á representação cognitiva ( verbal, plástica, escrita...) Os objetivos que alcançaremos mediante a manipulação, a experimentação e a conceitualização são o de levar a criança ao jogo das regras, à socialização e á aquisição do pensamento operatório. É muito importante que a criança possa colocar em palavras as emoções e as experiências vividas para poder falar de seus sentimentos e faze-los seus. Para que isso se torne possível, a criança tem que reconhece-los, e ae vem a importância do papel do psicomotricista. O momento da representação é muito importante também devido às possibilidades que a linguagem nos dá para nos interessarmos por aspectos da vida afetiva da criança e obtermos assim dados que complementem algo sobre eles.. O tempo da sessão de psicomotricidade varia de acordo com a idade, a dinâmica e as características do grupo, o desenvolvimento da sessão e o momento do curso escolar. O tempo total pode ser dividido em 05 momentos ( inicial ou ritual de entrada, para a expressividade motora, narração ou explicação da história, para representação plástica, gráfica e verbal e o momento final ou ritual de saída)
Possibilidade ou não de guardar os materiais?? Guardar sem sombra de dúvida pois temos que levar em consideração que a visão de ordem, com os materiais guardados fará com que a criança se centre nos momentos de finalização.
Como pudemos observar a brincadeira( atividade lúdica) é a ponte que possibilita ás crianças a ligação do real com o imaginário, ampliando e aproximando o seu contato com o ambiente. Ao brincar, as crianças aprendem e ainda conseguem se apropriar de situações da vida cotidiana, criando, recriando, reinventando e transformando a realidade. O brincar é mais do que uma distração, é uma linguagem na qual a criança revela uma forma de pensamento, e é por meio da brincadeira que a criança situa-se no espaço em que vive, é por meio também desta que a criança constrói a ideia de si e do outro, experimenta, fala, age, interpreta, interage, enfim desenvolve habilidades essenciais para uma melhor compreensão do mundo.
assunto: aquisição da linguagem pela criança surda - disciplina: Linguagens Especiais
Acessibilidade: Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população
A Acessibilidade é:
Uma necessidade cada vez maior das pessoas com deficiências;
- Uma estratégia de negócio, pois amplia consideravelmente o público alvo;
- Uma questão de justiça social;
- Sintonia com políticas públicas;
- Uma adequação às nossas leis;
- Uma adequação às diretrizes internacionais.
Aquisição de Linguagem
Aprender uma língua não é apenas uma questão de gravar palavras e frases individuais;
De acordo com o professor de Harvard e lingüista Steven Pinker, os dois motores da linguagem seriam a memorização das palavras e a combinação de pedaços de palavras de acordo com as regras.
"A linguagem é uma janela para a natureza humana, que expõe características profundas e universais de nossos pensamentos e sentimentos. Os pensamentos e sentimentos não podem ser equacionados aos sentimentos propriamente ditos". O material do pensamento -Steven Pinker
Apesar de todas as potencialidades da linguagem, parece que existem áreas nas quais a ela é inapropriada ou insuficiente. A linguagem não dá conta de tudo o que queremos transmitir. A idéia de incomunicabilidade pode assustar, e desse sentimento compartilham os deficientes.
Surdos, cegos, mudos e afásicos são compelidos a desenvolver linguagens específicas. Para superar suas dificuldades comunicacionais, eles criam e recriam códigos. São novas formas de ver e ler o mundo, de senti-lo, por exemplo, na palma de suas mãos.
A aquisição da linguagem pela criança surda
Crianças surdas filhas de pais surdos, têm a oportunidade de acesso a uma língua de sinais em iguais condições ao acesso que as crianças ouvintes naturalmente têm em uma língua oral-auditiva. Frisa-se a palavra "oportunidade" porque representam apenas 5% das crianças surdas, ou seja, 95% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, os quais, quase sempre, não dominam uma língua de sinais
O domínio progressivo das habilidades de uso da linguagem é um fator decisivo no desenvolvimento psicológico geral, ao mesmo tempo que é difícil explicar a evolução da linguagem em relacioná-la ao meio social e à capacidade intelectual.
O que impulsiona o desenvolvimento lingüístico?
Por que e como aprendemos a usar produtiva e compreensivamente a linguagem?
Na Criança Ouvinte
Os dois primeiros anos de vida
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
Relação diática adulto-bebê;
Formatos de interação;
Atribuições otimizadoras;
Acesso a convencionalidade;
Inteligência sensório-motora;
Primeiras representações simbólicas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
Comunicação pré-lingüística. Balbucio (4-9 meses)
Primeiras palavras
Combinação de duas palavras(1a 6m).
Primeiras flexões;
Hiper-regularizações;
Primeiras preposições, artigos e possessivos
Dos 2 aos 4 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
Família e irmãos;
Imitação, Jogo simbólico;
Inteligência pré-operatória (pré-conceitual)
Sincretismo e egocentrismo cognitivo;
Relações espaço-temporais básicas.
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
Esforços para melhorar a compreesibilidade.
Repertório fonético quase completo (4 anos)
O léxico cresce duplicando-se a cada ano;
Frases de três ou quatro elementos lingüísticos;(2 anos)
Domínio das orações simples;(4 anos)
Dos 4 aos 7 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
Pré-escola e escola;
Interações com os iguais;
Especialização e ajuste psicomotor fino;
Inteligencia pré-operatória (intuitiva);
Descentração. Mediação. Auto-regulação.
Acesso as operações concretas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
Produções mais claras e compreensivas
Dominio do repertório fonetico (7 anos)
Aumenta o vacabulário, seu significado enriquece.
Uso mais correto das flexões;
Acesso à linguagem escrita
Na Criança Surda
Período pré-lingüístico
Se estende do nascimento ao início dos primeiros sinais;
Balbucio fenômeno que ocorre em todos os bebês, surdos e ouvintes; manifestada não apenas por meio de sons, mas também através de sinais.
Duas formas de balbucio manual: o balbucio manual silábico e a gesticulação.
Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade.
As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes.
As semelhanças constatadas na sistematização das duas formas de balbuciar sugerem a existência no ser humano de uma capacidade lingüística inata que sustenta a aquisição da linguagem independentemente da modalidade da língua
A percepção visual é de extrema relevância no desenvolvimento da criança surda.
O bebê surdo com a atenção visual voltada para a face do interlocutor, capta indícios sutis no rosto que lhe servirão para atribuir significado aos sinais de sua língua. O uso de expressões faciais, a repetição de sinais e a utilização de movimentos mais lentos e amplos na articulação dos sinais são estratégias utilizadas pelos pais para atraírem a atenção visual dos bebês surdos.
Estágio de um sinal
Começa por volta dos 12 meses da criança surda até os 2 anos de idade;
Petitto argumenta que a criança simplesmente produz gestos que diferem dos sinais produzidos por volta dos 14 meses, classificando tal produção gestual como pertencente ao balbucio, do período pré-lingüístico.
Estágio das primeiras combinações
Surgem por volta dos 2 anos nas crianças surdas;
As crianças começam a usar o sistema pronominal, porém de maneira inconsistente. Ocorrem 'erros' de reversão pronominal, exatamente como acontece com crianças ouvintes. As crianças utilizam a apontação direcionada ao receptor para se referirem a si mesmas. Contudo, esse tipo de erro e a evitação do uso dos pronomes do estágio anterior são fenômenos diretamente relacionados com o processo de aquisição da linguagem.
Estágio das múltiplas combinações
Por volta dos 2 anos e meio a 3 anos, as crianças surdas apresentam a “explosão do vocabulário”. Começam a ocorrer as chamadas distinções derivacionais (a diferenciação entre CADEIRA e SENTAR, por exemplo).
A criança surda ainda não utiliza os pronomes para referir-se aos objetos e às pessoas que não estejam presentes fisicamente. Usa substantivos não associados com pontos no espaço.
Dos 3 anos em diante, passa-se à utilização do sistema pronominal com referentes ausentes no contexto do discurso. Contudo, ainda registram-se erros. De 3 anos a 3 anos e meio, as crianças usam a concordância verbal com referentes presentes. Não obstante, flexionam alguns verbos de forma inadequada nas línguas de sinais, num fenômeno análogo a generalizações verbais como 'fazi', 'sabo' e ‘gosti’ na língua portuguesa.
Por volta dos 4 anos, a concordância verbal ainda não é praticada adequadamente. Somente entre 5 e 6 anos, as crianças tornam-se capazes de flexionar os verbos corretamente. Pode-se concluir que o processo de aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas ocorre num período análogo à aquisição da língua oral-auditiva em crianças ouvintes.
Aprendizado, pelos surdos, da língua portuguesa escrita
A Acessibilidade é:
Uma necessidade cada vez maior das pessoas com deficiências;
- Uma estratégia de negócio, pois amplia consideravelmente o público alvo;
- Uma questão de justiça social;
- Sintonia com políticas públicas;
- Uma adequação às nossas leis;
- Uma adequação às diretrizes internacionais.
Aquisição de Linguagem
Aprender uma língua não é apenas uma questão de gravar palavras e frases individuais;
De acordo com o professor de Harvard e lingüista Steven Pinker, os dois motores da linguagem seriam a memorização das palavras e a combinação de pedaços de palavras de acordo com as regras.
"A linguagem é uma janela para a natureza humana, que expõe características profundas e universais de nossos pensamentos e sentimentos. Os pensamentos e sentimentos não podem ser equacionados aos sentimentos propriamente ditos". O material do pensamento -Steven Pinker
Apesar de todas as potencialidades da linguagem, parece que existem áreas nas quais a ela é inapropriada ou insuficiente. A linguagem não dá conta de tudo o que queremos transmitir. A idéia de incomunicabilidade pode assustar, e desse sentimento compartilham os deficientes.
Surdos, cegos, mudos e afásicos são compelidos a desenvolver linguagens específicas. Para superar suas dificuldades comunicacionais, eles criam e recriam códigos. São novas formas de ver e ler o mundo, de senti-lo, por exemplo, na palma de suas mãos.
A aquisição da linguagem pela criança surda
Crianças surdas filhas de pais surdos, têm a oportunidade de acesso a uma língua de sinais em iguais condições ao acesso que as crianças ouvintes naturalmente têm em uma língua oral-auditiva. Frisa-se a palavra "oportunidade" porque representam apenas 5% das crianças surdas, ou seja, 95% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, os quais, quase sempre, não dominam uma língua de sinais
O domínio progressivo das habilidades de uso da linguagem é um fator decisivo no desenvolvimento psicológico geral, ao mesmo tempo que é difícil explicar a evolução da linguagem em relacioná-la ao meio social e à capacidade intelectual.
O que impulsiona o desenvolvimento lingüístico?
Por que e como aprendemos a usar produtiva e compreensivamente a linguagem?
Na Criança Ouvinte
Os dois primeiros anos de vida
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
Relação diática adulto-bebê;
Formatos de interação;
Atribuições otimizadoras;
Acesso a convencionalidade;
Inteligência sensório-motora;
Primeiras representações simbólicas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
Comunicação pré-lingüística. Balbucio (4-9 meses)
Primeiras palavras
Combinação de duas palavras(1a 6m).
Primeiras flexões;
Hiper-regularizações;
Primeiras preposições, artigos e possessivos
Dos 2 aos 4 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
Família e irmãos;
Imitação, Jogo simbólico;
Inteligência pré-operatória (pré-conceitual)
Sincretismo e egocentrismo cognitivo;
Relações espaço-temporais básicas.
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
Esforços para melhorar a compreesibilidade.
Repertório fonético quase completo (4 anos)
O léxico cresce duplicando-se a cada ano;
Frases de três ou quatro elementos lingüísticos;(2 anos)
Domínio das orações simples;(4 anos)
Dos 4 aos 7 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
Pré-escola e escola;
Interações com os iguais;
Especialização e ajuste psicomotor fino;
Inteligencia pré-operatória (intuitiva);
Descentração. Mediação. Auto-regulação.
Acesso as operações concretas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
Produções mais claras e compreensivas
Dominio do repertório fonetico (7 anos)
Aumenta o vacabulário, seu significado enriquece.
Uso mais correto das flexões;
Acesso à linguagem escrita
Na Criança Surda
Período pré-lingüístico
Se estende do nascimento ao início dos primeiros sinais;
Balbucio fenômeno que ocorre em todos os bebês, surdos e ouvintes; manifestada não apenas por meio de sons, mas também através de sinais.
Duas formas de balbucio manual: o balbucio manual silábico e a gesticulação.
Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade.
As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes.
As semelhanças constatadas na sistematização das duas formas de balbuciar sugerem a existência no ser humano de uma capacidade lingüística inata que sustenta a aquisição da linguagem independentemente da modalidade da língua
A percepção visual é de extrema relevância no desenvolvimento da criança surda.
O bebê surdo com a atenção visual voltada para a face do interlocutor, capta indícios sutis no rosto que lhe servirão para atribuir significado aos sinais de sua língua. O uso de expressões faciais, a repetição de sinais e a utilização de movimentos mais lentos e amplos na articulação dos sinais são estratégias utilizadas pelos pais para atraírem a atenção visual dos bebês surdos.
Estágio de um sinal
Começa por volta dos 12 meses da criança surda até os 2 anos de idade;
Petitto argumenta que a criança simplesmente produz gestos que diferem dos sinais produzidos por volta dos 14 meses, classificando tal produção gestual como pertencente ao balbucio, do período pré-lingüístico.
Estágio das primeiras combinações
Surgem por volta dos 2 anos nas crianças surdas;
As crianças começam a usar o sistema pronominal, porém de maneira inconsistente. Ocorrem 'erros' de reversão pronominal, exatamente como acontece com crianças ouvintes. As crianças utilizam a apontação direcionada ao receptor para se referirem a si mesmas. Contudo, esse tipo de erro e a evitação do uso dos pronomes do estágio anterior são fenômenos diretamente relacionados com o processo de aquisição da linguagem.
Estágio das múltiplas combinações
Por volta dos 2 anos e meio a 3 anos, as crianças surdas apresentam a “explosão do vocabulário”. Começam a ocorrer as chamadas distinções derivacionais (a diferenciação entre CADEIRA e SENTAR, por exemplo).
A criança surda ainda não utiliza os pronomes para referir-se aos objetos e às pessoas que não estejam presentes fisicamente. Usa substantivos não associados com pontos no espaço.
Dos 3 anos em diante, passa-se à utilização do sistema pronominal com referentes ausentes no contexto do discurso. Contudo, ainda registram-se erros. De 3 anos a 3 anos e meio, as crianças usam a concordância verbal com referentes presentes. Não obstante, flexionam alguns verbos de forma inadequada nas línguas de sinais, num fenômeno análogo a generalizações verbais como 'fazi', 'sabo' e ‘gosti’ na língua portuguesa.
Por volta dos 4 anos, a concordância verbal ainda não é praticada adequadamente. Somente entre 5 e 6 anos, as crianças tornam-se capazes de flexionar os verbos corretamente. Pode-se concluir que o processo de aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas ocorre num período análogo à aquisição da língua oral-auditiva em crianças ouvintes.
Aprendizado, pelos surdos, da língua portuguesa escrita
Tendências Pedagógicas no Brasil - disciplina: Didática II
Professora: Vanessa
Disciplina: Didática II
23 de fevereiro de 2011
Tema : Tendências Pedagógicas no Brasil
- Objetivos da Educação:
Identificação dos elementos culturais que devem ser assimilados pelos homens (conteúdos clássicos)
Criar formas para que isso aconteça (meios) .Portanto, a ESCOLA é a instituição que deve propiciar a apropriação do saber sistematizado. “ A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular”.
Conteúdo fundamental da escola elementar:
Ler e escrever;
Linguagem dos números;
Linguagem da natureza;
Linguagem da sociedade.
Papel do conteúdo:
Conteúdo: via de acesso ao conhecimento produzido histórica e socialmente.
Saberes clássicos: “aquilo que se firmou como fundamental, como essencial”.
Conteúdos estruturantes (basilares): critérios para a seleção de conteúdos do trabalho pedagógico.
TENDÊNCIA LIBERAL / TRADICIONAL
Papel da Escola: Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos, compromisso com a cultura, os menos capazes devem lutar para superar suas dificuldades e conquistar seu lugar junto aos mais capazes.
Conteúdos de Ensino: Valores sociais acumulados pelos antepassados. As matérias preparam o aluno para a vida. Conteúdos separados das realidades sociais.
Método: Exposição verbal da matéria, preparação do aluno, apresentação, associação, exercícios e repetições.
Professor x Aluno: Predomina a autoridade do professor. O professor transmite o conteúdo na forma absorvida. Disciplina rígida.
Pressupostos: Aprendizagem receptiva e mecânica, ocorre com a coação. Considera que a capacidade de assimilação da criança é a mesma do adulto. Reforço em geral negativo as vezes maior.
Prática Escolar: Comum em nossas escolas. Orientação humanicética, clássica, científica, modelos de imitação.
Para a pedagogia liberal, a escola tem a função de preparar o indivíduo para desempenhar papéis sociais, tendo em vista sua aptidão individual, seu talento inato e seus interesses. Na verdade, o que ela tenta fazer é adaptar o indivíduo às normas e valores vigentes numa sociedade de classes, por meio do seu desenvolvimento cultural.
Tendência Renovada Progressista Ou Escola Nova
Papel da Escola: Ordenar as necessidades individuais do meio social. Experiências que devem satisfazer os interesses do aluno e as exigências sociais. Interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente.
Conteúdos: Conteúdos estabelecidos em função de experiência vivificada. Processos mentais e habilidades cognitivas. Aprender a aprender.
Métodos: Aprender fazendo. Trabalho em grupo. Método ativo: a) situação, experiência; b) desafiante, soluções provisórias; soluções à prova.
Professor x Aluno: Professor sem lugar privilegiado. Auxiliados. Disciplina como tomada de consciência. Indispensável bom relacionamento entre professor e aluno.
Pressupostos: Estimulação da situação problema. Aprender é uma atividade de descoberta. Retido o que é descoberto pelo aluno.
Tendência Liberal Tecnicista
Papel da Escola: Funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas, tal indivíduo que se integra na máquina social. A escola atual assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente.
Conteúdos: São as informações, princípios e leis, numa sequência lógica e psicológica por especialistas. O material instrucional encontra-se sistematizado nos manuais, nos livros didáticos, etc...
Métodos: Consistem o método de transmissão, recepção de informações. A tecnologia educacional é a aplicação sistemática de princípios, utilizando um sistema mais abrangente.
Professor x Aluno: A comunicação professor x aluno tem um sentido exclusivamente técnico, eficácia da transmissão e conhecimento. Debates, discussões são desnecessárias.
Pressupostos: As teorias de aprendizagem que fundamentam a pedagogia tecnicista dizem que aprender é uma questão de modificação do desempenho. Trata-se de um ensino diretivo.
Tendência Progressista Libertadora
Papel da Escola: Atuação não formal. Consciência da realidade para transformação social. Questionar a realidade. Educação crítica.
Conteúdos: Geradores são extraídos da prática, da vida dos educandos. Caráter político.
Método: Predomina o diálogo entre professor e aluno. O professor é um animador que por princípio deve descer ao nível dos alunos.
Professor x Aluno: Relação horizontal. Ambos são sujeitos do ato do conhecimento. Sem relação de autoridade.
Pressupostos: Educação problematizadora. Educação se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. Processo de reflexão e crítica.
Prática Escolar: A pedagogia libertadora tem como inspirador Paulo Freire. Movimentos populares: sindicatos, formações teóricas indicam educação para adultos, muitos professores vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal.
Tendência Progressista Libertária
Papel da Escola: Transformação na personalidade do aluno, modificações institucionais à partir dos níveis subalternos.
Conteúdos: Matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são cobradas. Vai do interesse de cada um.
Método: É na vivência grupal, na forma de auto-gestão que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias.
Professor x Aluno: Considera-se que desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos, embora sejam desiguais e diferentes.
Pressupostos: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência antiautoritária. Crescer dentro da vivência grupal.
Prática Escolar: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado.
Tendência "Crítica-Social dos Conteúdos
Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos. A escola é a parte integrante de todo social, a função é "uma atividade mediadora no seio da prática social e global". Consiste para o mundo adulto.
Conteúdos: São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, não basta que eles sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável.
A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas ao mesmo tempo "introduz" a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a este conteúdo.
Método: É preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos.
Professor x Aluno: Consiste no movimento das condições em que professor e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a interação "conteúdos x realidades sociais".
Pressupostos: O aluno se reconhece nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor. O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva já existente.
Educação e Marginalidade
Demerval Saviani, na década de 1970, 50% dos alunos das escolas primárias desertavam da escola sem serem alfabetizados ou, em condições de semi-analfabetismo;
Diante dessa questão, Saviani apresenta duas teorias educacionais:
1ª a educação como fator de equalização social e, portanto, de superação da marginalidade;
2ª a educação como fator de discriminação social e, portanto, de marginalização. Ambas explicam, à sua maneira, as relações entre educação e sociedade.
Para acabar com a marginalidade, a educação deve formar indivíduos eficientes, capazes de contribuir para o aumento da produtividade social. A marginalidade, isto é, a ineficiência e improdutividade se constituem numa ameaça à estabilidade do sistema;
EDUCAÇÃO PARA UMA SOCIEDADE PARTICIPATIVA
Para haver uma sociedade participativa, a educação, necessariamente, precisa desenvolver uma consciência social e promover novos comportamentos. Novas práticas de relações humanas promoverão a construção de sistemas de valores que facilitam a participação:
Autoestima: Um dos pilares para que ocorra a aprendizagem é o desenvolvimento da autoestima, o que faz com que o aluno tenha uma boa imagem de si mesmo.
Quantos professores não ensinam enfatizando mais os erros do que os acertos? E as notas? E a reprovação?
Livre Expressão: poder expressar-se livremente é um direito dado pela democracia. Supõe-se que, numa sociedade tal, o cidadão pode expressar-se, sem medo de repressão. É papel da educação desenvolver o hábito da auto expressão, promovendo, dessa forma, a práxis da participação. Através dos diversos canais de auto expressão e dos múltiplos meios de comunicação pode-se desenvolver o senso crítico e a linguagem criativa do aluno.
Disciplina: Didática II
23 de fevereiro de 2011
Tema : Tendências Pedagógicas no Brasil
- Objetivos da Educação:
Identificação dos elementos culturais que devem ser assimilados pelos homens (conteúdos clássicos)
Criar formas para que isso aconteça (meios) .Portanto, a ESCOLA é a instituição que deve propiciar a apropriação do saber sistematizado. “ A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular”.
Conteúdo fundamental da escola elementar:
Ler e escrever;
Linguagem dos números;
Linguagem da natureza;
Linguagem da sociedade.
Papel do conteúdo:
Conteúdo: via de acesso ao conhecimento produzido histórica e socialmente.
Saberes clássicos: “aquilo que se firmou como fundamental, como essencial”.
Conteúdos estruturantes (basilares): critérios para a seleção de conteúdos do trabalho pedagógico.
TENDÊNCIA LIBERAL / TRADICIONAL
Papel da Escola: Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos, compromisso com a cultura, os menos capazes devem lutar para superar suas dificuldades e conquistar seu lugar junto aos mais capazes.
Conteúdos de Ensino: Valores sociais acumulados pelos antepassados. As matérias preparam o aluno para a vida. Conteúdos separados das realidades sociais.
Método: Exposição verbal da matéria, preparação do aluno, apresentação, associação, exercícios e repetições.
Professor x Aluno: Predomina a autoridade do professor. O professor transmite o conteúdo na forma absorvida. Disciplina rígida.
Pressupostos: Aprendizagem receptiva e mecânica, ocorre com a coação. Considera que a capacidade de assimilação da criança é a mesma do adulto. Reforço em geral negativo as vezes maior.
Prática Escolar: Comum em nossas escolas. Orientação humanicética, clássica, científica, modelos de imitação.
Para a pedagogia liberal, a escola tem a função de preparar o indivíduo para desempenhar papéis sociais, tendo em vista sua aptidão individual, seu talento inato e seus interesses. Na verdade, o que ela tenta fazer é adaptar o indivíduo às normas e valores vigentes numa sociedade de classes, por meio do seu desenvolvimento cultural.
Tendência Renovada Progressista Ou Escola Nova
Papel da Escola: Ordenar as necessidades individuais do meio social. Experiências que devem satisfazer os interesses do aluno e as exigências sociais. Interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente.
Conteúdos: Conteúdos estabelecidos em função de experiência vivificada. Processos mentais e habilidades cognitivas. Aprender a aprender.
Métodos: Aprender fazendo. Trabalho em grupo. Método ativo: a) situação, experiência; b) desafiante, soluções provisórias; soluções à prova.
Professor x Aluno: Professor sem lugar privilegiado. Auxiliados. Disciplina como tomada de consciência. Indispensável bom relacionamento entre professor e aluno.
Pressupostos: Estimulação da situação problema. Aprender é uma atividade de descoberta. Retido o que é descoberto pelo aluno.
Tendência Liberal Tecnicista
Papel da Escola: Funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas, tal indivíduo que se integra na máquina social. A escola atual assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente.
Conteúdos: São as informações, princípios e leis, numa sequência lógica e psicológica por especialistas. O material instrucional encontra-se sistematizado nos manuais, nos livros didáticos, etc...
Métodos: Consistem o método de transmissão, recepção de informações. A tecnologia educacional é a aplicação sistemática de princípios, utilizando um sistema mais abrangente.
Professor x Aluno: A comunicação professor x aluno tem um sentido exclusivamente técnico, eficácia da transmissão e conhecimento. Debates, discussões são desnecessárias.
Pressupostos: As teorias de aprendizagem que fundamentam a pedagogia tecnicista dizem que aprender é uma questão de modificação do desempenho. Trata-se de um ensino diretivo.
Tendência Progressista Libertadora
Papel da Escola: Atuação não formal. Consciência da realidade para transformação social. Questionar a realidade. Educação crítica.
Conteúdos: Geradores são extraídos da prática, da vida dos educandos. Caráter político.
Método: Predomina o diálogo entre professor e aluno. O professor é um animador que por princípio deve descer ao nível dos alunos.
Professor x Aluno: Relação horizontal. Ambos são sujeitos do ato do conhecimento. Sem relação de autoridade.
Pressupostos: Educação problematizadora. Educação se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. Processo de reflexão e crítica.
Prática Escolar: A pedagogia libertadora tem como inspirador Paulo Freire. Movimentos populares: sindicatos, formações teóricas indicam educação para adultos, muitos professores vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal.
Tendência Progressista Libertária
Papel da Escola: Transformação na personalidade do aluno, modificações institucionais à partir dos níveis subalternos.
Conteúdos: Matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são cobradas. Vai do interesse de cada um.
Método: É na vivência grupal, na forma de auto-gestão que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias.
Professor x Aluno: Considera-se que desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos, embora sejam desiguais e diferentes.
Pressupostos: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência antiautoritária. Crescer dentro da vivência grupal.
Prática Escolar: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado.
Tendência "Crítica-Social dos Conteúdos
Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos. A escola é a parte integrante de todo social, a função é "uma atividade mediadora no seio da prática social e global". Consiste para o mundo adulto.
Conteúdos: São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, não basta que eles sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável.
A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas ao mesmo tempo "introduz" a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a este conteúdo.
Método: É preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos.
Professor x Aluno: Consiste no movimento das condições em que professor e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a interação "conteúdos x realidades sociais".
Pressupostos: O aluno se reconhece nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor. O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva já existente.
Educação e Marginalidade
Demerval Saviani, na década de 1970, 50% dos alunos das escolas primárias desertavam da escola sem serem alfabetizados ou, em condições de semi-analfabetismo;
Diante dessa questão, Saviani apresenta duas teorias educacionais:
1ª a educação como fator de equalização social e, portanto, de superação da marginalidade;
2ª a educação como fator de discriminação social e, portanto, de marginalização. Ambas explicam, à sua maneira, as relações entre educação e sociedade.
Para acabar com a marginalidade, a educação deve formar indivíduos eficientes, capazes de contribuir para o aumento da produtividade social. A marginalidade, isto é, a ineficiência e improdutividade se constituem numa ameaça à estabilidade do sistema;
EDUCAÇÃO PARA UMA SOCIEDADE PARTICIPATIVA
Para haver uma sociedade participativa, a educação, necessariamente, precisa desenvolver uma consciência social e promover novos comportamentos. Novas práticas de relações humanas promoverão a construção de sistemas de valores que facilitam a participação:
Autoestima: Um dos pilares para que ocorra a aprendizagem é o desenvolvimento da autoestima, o que faz com que o aluno tenha uma boa imagem de si mesmo.
Quantos professores não ensinam enfatizando mais os erros do que os acertos? E as notas? E a reprovação?
Livre Expressão: poder expressar-se livremente é um direito dado pela democracia. Supõe-se que, numa sociedade tal, o cidadão pode expressar-se, sem medo de repressão. É papel da educação desenvolver o hábito da auto expressão, promovendo, dessa forma, a práxis da participação. Através dos diversos canais de auto expressão e dos múltiplos meios de comunicação pode-se desenvolver o senso crítico e a linguagem criativa do aluno.
Análise crítica do texto “ Didática e ensino: relações e pressupostos” de Olga Teixeira Damis
A autora Olga Teixeira Damis, utiliza nesse texto a linha do tempo, onde podemos notar que ela situa em ordem cronológica e de sequencia de onde vem a origem da ideologia educativa. Segundo a mesma as relações que a didática tem e produz são decorrentes das vivencias históricas, assim como seus pressupostos.
A autora cita vários filósofos dentre eles Sócrates, Platão, Aristóteles. Ela fala também dos legados na área educacional deixados por Comênius, Dewey, Skinner, Herbart e Perrenoud. Ao meu ver o texto foi bem escrito, linguagem de fácil acesso,é um texto didático porque tem finalidade pedagógica, o tema abordado por ela é interessante e ao mesmo tempo atual, ela se fundamentou bem, ela usa de linguagem conceitual, o texto é coeso.
Concordo na fala da autora quando ela aborda a importância de Comenius, Herbart, Dewey , Skinner e Perrenoud na área educacional. Comenius escreveu sua obra de grande valor até os dias de hoje que se chama Didática Magna, Herbart foi o pai da ciência da educação, Dewey propôs uma renovação escolar, ele era adepto a democracia e a liberdade de pensamento como meios para se alcançar a maturidade emocional e intelectual das crianças. “Skinner introduziu o ensino e na pesquisa em didática mais uma dimensão do ato de ensinar: organização do ambiente favorável para modelar o comportamento no aluno, tendo em vista adapta-lo e ajusta-lo ao ambiente e á vida social”. E por último ela cita Perrenoud que também concordo e sou a favor da teoria da competência ( se refere ao desenvolvimento de competências na escola e na formação de professores.). Ao citar e referir-se a esses grandes personagens ela se embasou em algo sólido e concreto nas suas pesquisas.
Finalizo minha análise frisando a importância desse texto para todos os pedagogos e professores que trabalham com o ensino e usam a didática a seu favor.
autora dessa análise: Ariádne Bourguignon
A autora cita vários filósofos dentre eles Sócrates, Platão, Aristóteles. Ela fala também dos legados na área educacional deixados por Comênius, Dewey, Skinner, Herbart e Perrenoud. Ao meu ver o texto foi bem escrito, linguagem de fácil acesso,é um texto didático porque tem finalidade pedagógica, o tema abordado por ela é interessante e ao mesmo tempo atual, ela se fundamentou bem, ela usa de linguagem conceitual, o texto é coeso.
Concordo na fala da autora quando ela aborda a importância de Comenius, Herbart, Dewey , Skinner e Perrenoud na área educacional. Comenius escreveu sua obra de grande valor até os dias de hoje que se chama Didática Magna, Herbart foi o pai da ciência da educação, Dewey propôs uma renovação escolar, ele era adepto a democracia e a liberdade de pensamento como meios para se alcançar a maturidade emocional e intelectual das crianças. “Skinner introduziu o ensino e na pesquisa em didática mais uma dimensão do ato de ensinar: organização do ambiente favorável para modelar o comportamento no aluno, tendo em vista adapta-lo e ajusta-lo ao ambiente e á vida social”. E por último ela cita Perrenoud que também concordo e sou a favor da teoria da competência ( se refere ao desenvolvimento de competências na escola e na formação de professores.). Ao citar e referir-se a esses grandes personagens ela se embasou em algo sólido e concreto nas suas pesquisas.
Finalizo minha análise frisando a importância desse texto para todos os pedagogos e professores que trabalham com o ensino e usam a didática a seu favor.
autora dessa análise: Ariádne Bourguignon
Planos de Aula - disciplina: Corporeidade e Ludicidade
Plano de Aula
Tema: Encaixes ( casa de chaves, caminhão multi formas, cubos educativos, formas)
Tempo: 3 a 5 minutos
Faixa etária: 2 a 6 anos
Objetivo: Aperfeiçoar a coordenação motora.
Desenvolvimento: Pegar as formas e encaixar nos seus respectivos lugares. Triângulo no triangulo, quadrado no quadrado, e assim sucessivamente.
Avaliação: Por meio de observação.
Materiais utilizados: caminhão multi formas e suas formas de encaixe.
Plano de Aula
Tema: Massinha de modelar escolar - O mundo encantado da impressão de textura
Tempo: 20 minutos
Faixa etária: 2 a 3 anos
Objetivos: Explorar as possibilidades de uso da massinha de modelar, explorar a impressão de textura e observar as texturas de objetos, espaços, materiais.
Desenvolvimento: Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de massinha de modelar para cada criança, do tamanho mais ou menos da mãozinha dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobrinhas, que amassem. Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais como chinelo, tampas, pneus de carrinhos de brinquedo etc.. Observar com as crianças as texturas ( marcas) da massinha e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e troca entre elas. Conversar com as crianças sobre as descobertas enquanto exploram.
Avaliação: Através da observação. Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que tem em relação a massinha e a impresso de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis vindas das superfícies ( o volume, a rugosidade, a aspereza etc).
Materiais utilizados: massinha de modelar, texturas de objetos.
Tema: Encaixes ( casa de chaves, caminhão multi formas, cubos educativos, formas)
Tempo: 3 a 5 minutos
Faixa etária: 2 a 6 anos
Objetivo: Aperfeiçoar a coordenação motora.
Desenvolvimento: Pegar as formas e encaixar nos seus respectivos lugares. Triângulo no triangulo, quadrado no quadrado, e assim sucessivamente.
Avaliação: Por meio de observação.
Materiais utilizados: caminhão multi formas e suas formas de encaixe.
Plano de Aula
Tema: Massinha de modelar escolar - O mundo encantado da impressão de textura
Tempo: 20 minutos
Faixa etária: 2 a 3 anos
Objetivos: Explorar as possibilidades de uso da massinha de modelar, explorar a impressão de textura e observar as texturas de objetos, espaços, materiais.
Desenvolvimento: Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de massinha de modelar para cada criança, do tamanho mais ou menos da mãozinha dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobrinhas, que amassem. Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais como chinelo, tampas, pneus de carrinhos de brinquedo etc.. Observar com as crianças as texturas ( marcas) da massinha e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e troca entre elas. Conversar com as crianças sobre as descobertas enquanto exploram.
Avaliação: Através da observação. Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que tem em relação a massinha e a impresso de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis vindas das superfícies ( o volume, a rugosidade, a aspereza etc).
Materiais utilizados: massinha de modelar, texturas de objetos.
Metáfora da Professora Envelhecida
Um médico saiu a caminhar e viu essa senhora idosa da foto sentada no banco de uma praça fumando um cigarrinho.
Aproximou-se e perguntou: - nota-se que está bem, qual é seu segredo?
Ela então respondeu: - sou PROFESSORA, durmo às 4h da manhã revisando provas, planejamento das aulas e me levanto às 6h. Nos fins de semana não pratico esportes, não me divirto. Trabalho fazendo pesquisas, corrigindo trabalhos, especificando materiais, revisando planejamentos, imprimindo material, buscando sites de materiais e estratégias diferentes e criativas numa tentativa desesperada de motivar meus alunos e isso todo final de semana, sábados, domingos e feriados também. Não tomo café da manhã, não almoço e nem janto porque não dá tempo.
O médico exclamou: - mas isso é extraordinário! A senhora tem quantos anos? A professora respondeu: - 33 anos...
Aproximou-se e perguntou: - nota-se que está bem, qual é seu segredo?
Ela então respondeu: - sou PROFESSORA, durmo às 4h da manhã revisando provas, planejamento das aulas e me levanto às 6h. Nos fins de semana não pratico esportes, não me divirto. Trabalho fazendo pesquisas, corrigindo trabalhos, especificando materiais, revisando planejamentos, imprimindo material, buscando sites de materiais e estratégias diferentes e criativas numa tentativa desesperada de motivar meus alunos e isso todo final de semana, sábados, domingos e feriados também. Não tomo café da manhã, não almoço e nem janto porque não dá tempo.
O médico exclamou: - mas isso é extraordinário! A senhora tem quantos anos? A professora respondeu: - 33 anos...
Se olharmos na perspectiva marxciana podemos dizer que ser professor é um "mau encontro". Os salários são aviltantes em várias partes do Brasil, baixos em outras. Um bom exemplo é a grave dos professores em São Paulo, estado em que o governo Serra demonstra querer que os professores tenham esse tipo de longevidade da metáfora, mas se olharmos o cotidiano de uma unidade de ensino, por exemplo, veremos professores que conseguem, sem deixar de fazer a greve, de reconhecer o descaso, sem escamotear as condições materiais de vida, superar realizando nesses espaçotempo um almoço onde cada um leva um pouco de comida para momentos de alegria e de comunhão, promovem um consórcio entre amigos, encontram uma massagista no bairro para um relaxamento na hora do almoço, dividem o carro para deslocamento, ressignificam os espaços, dão suporte uns aos outros para superarem o cansaço. Se olhamos para a professora de 33 anos "do Arlindo" (do Arlindo é ótima - o colega cheio de vida e alegria que enviou o e-mail com a metáfora) - pensando nas políticas públicas do nosso país a professora "do Arlindo" será uma sofredora, e pior ainda, uma "triste" sua força será baixa. O pensamento fica ao sabor dos encontros aleatórios produzindo maus encontros, porém se pensarmos que a "metáfora do envelhecimento" é algo externo que produz péssimos encontros e poderá produzir paixões oscilatórias que minam a nossa potência, e que é necessário encontrar caminhos para que os encontros sejam "bons encontros". Isto é, o pensamento, vamos dizer, organizador irá ao encontro de corpos que aumentem a potencia da vida, que sejam bons. Na luta por melhores salários e políticas públicas poderei encontrar amigos ressignificando espaçostempo como nas redes abaixo, poderei compreender a importância da paciência histórica freiriana (o que supera a metáfora do envelhecimento que é a morte, o mau encontro), paciência tal que produz alegria (o bom encontro), que não consome mossas energias, que corta a possibilidade do externo que produz o "envelhecimento" (a tristeza - que é uma merda, pois não há valor nela) não ter efeito sobre a minha alegria que potencializa a vida. O meu encontro com a professora "do Arlindo" quase me levou ao "mau encontro", parei e olhei com cuidado, para não ter por ela a pena e a caridade dos fracos, pois tal olhar é um engodo que tira a potencia de viver e lutar.
Redes tecidas, espaços ressignificados
Fonte: http://edmacieljr.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o%20-%20Spinoza%20-%20professor
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