sábado, 19 de março de 2011

Dicas de livros na aérea educacional

1.GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. Ed. Cortez: 4.ed. São Paulo, Coleções da nossa época,1992.

2.PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2004

3.RIBEIRO, D. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Centro Gráfico do Senado Federal, 1996. Carta 1/16.

4.SAVIANY, Dermeval.Escola e Democracia.Ed. Cortez:4.ed. Coleção Polêmicas do nosso tempo

5.SANTIAGO, Ana Rosa F. Projeto político-pedagogico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. In: Campinas: Papirus, 1995.

6.SILVA, Jair Militão da. A Autonomia da Escola Pública: A re- humanização da escola, Campinas, SP, Ed. Papirus, 1996.

7.VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

8.VEIGA,Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: VEIGA, I.P.A.; FONSECA, M. (Org.). Dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.
VEIGO, Rezende. Escola: espaço do projeto politico pedagógico. Campinas: Papirus, 1988

9.FREIRE, P. (1983): Pedagogia do oprimido, 13ª ed. Rio de janeiro: paz e terra.
GANDIN, D; Gandin, A. L. Temas para um projeto político-pedagógico. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

10.GONSALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. São Paulo: Alínea, 2001.

11.LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F de;TOSCHI. Educação escolar: política, estrutura e organização. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

12.Veiga, I. P.A (org.). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. – Campinas, SP: Papirus, 1995.

13.LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 9.394/1996. Promulgada em 20/12/1996. Editora do Brasil S/A.

14.VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectiva para Reflexão em Torno do Projeto Político-Pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves (Orgs.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus, 2006

15.GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e
Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.

Artigo Científico - Meu e de Roselilian Barbosa parte I

Estudo na Faculdades Pitágoras , unidade Guarapari, os professores pediram que fosse feito um artigo científico para ser entregue na segunda semana do mês de abril deste ano corrente 2011.

Eu e Roselilian Barbosa escolhemos o tema: Projeto Político Pedagógico: realidade ou utopia nas escolas de ensino fundamental no bairro de Perocão/ Guarapari/ ES.

Sujeito: Gestão escolar
Objeto: Projeto Político Pedagógico
Problema/ hipotese: Qual a importância do Projeto Político Pedagógico nas escolas de ensino fundamental?
Objetivo geral: Identificar a aplicabilidade nas escolas.
Objetivos Específicos: Saber se as escolas conhecem a importância do Projeto Político Pedagógico/ Identificar se a equipe pedagógica conhece o PPP de sua escola
Procedimentos Metodológicos: Levantamento bibliográfico e pesquisa de campo com aplicação de questionário e levantamento de dados.

MODELO DE PROJETO DE PESQUISA

NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO



Titulo e Sub Título do Trabalho


Nome(s) do(s) Autor(es)

Nome do Orientador


Cidade
Ano
NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO



Titulo do trabalho




Nomes dos alunos/autores


Cidade
Ano
SUMÁRIO

Introdução ................................... 3
Justificativa ................................. 4
Objetivos .....................................5
Revisão Bibliográfica ................. 6
Metodologia ............................... 7
Cronograma .............................. 10
Referência ................................. 11
Anexos ...................................... 12



1.Introdução

(Conter: descrição do tema geral, a delimitação do tema geral, o problema encontrado dentro do tema que será o produto final da pesquisa)


2.Justificativa

(Conter as razões que motivaram a escolha do tema assinalando a importância do tema escolhido)


3.Objetivos

(Objetivo Geral - que define explicitamente o propósito do estudo)
Objetivos específicos (caracterizam etapas ou fases do projeto, sendo assim, um detalhamento do objetivo geral, portanto, o conjunto de objetivos específicos nunca deve ultrapassar a abrangência proposta no objetivo geral). Os verbos deverão estar todos no infinitivo.

4.Revisão Bibliográfica

(Conter a descrição do pensamento – a idéia central dos autores que tratam do tema escolhido. Breve relato histórico do tema que está sendo estudado e definições de alguns termos essenciais para compreensão do tema abordado)

5.Metodologia

(Conter o tipo de pesquisa que norteia o trabalho. Os métodos que serão empregados na pesquisa. As técnicas que serão utilizadas. Procedimento detalhado Incluindo riscos e benefícios da pesquisa; Critérios de inclusão e exclusão; Coleta de dados; Descrever as características da população a estudar. Apresentar e justificar a amostra. Descrever a razões e justificar a utilização de grupos vulneráveis. Critérios para suspender ou encerrar o estudo. Sigilo, privacidade e confidencialidade dos dados coletados. Resultados esperados. Análise dos dados). 6.Cronograma

(É obrigatório constar no cronograma o mês e o ano em que cada atividade será realizada, principalmente o Período de encaminhamento ao CEP e Período para coleta de dados. A coleta de dados só poderá ser iniciada após parecer favorável do CEP. Seguir modelo do CEP-HRA.).



7.Referências

(Citar de acordo com as normas e o livro de metodologia adotado – listagem dos livros, artigos de revista e jornais ou textos captados na internet).


Anexo I

(Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE em linguagem clara, acessível e objetiva. Ver modelo site www.hra.famema.br)


Anexo II

(Instrumento ou roteiro para coleta de dados relativos à pesquisa sob o titulo “...................”. Adicionar o questionário ou qualquer outro instrumento a ser utilizado para a coleta de dados para a pesquisa)



Observação: Enviar cópia impressa em espiral

Momento da representação na Psicomotricidade

Faculdades Pitágoras Guarapari
Terceiro periodo de Pedagogia
Disciplina: Corporeidade e Ludicidade
Professora: Kenia

O momento agora é que privilegia a expressão através da plástica, do desenho, da modelagem, da construção, da palavra verbal e ou escrita. Tais atividades podem ser realizadas individualmente, em pequeno grupo ou até mesmo coletivamente. É por meio das construções, desenhos, modelagens, elaboração de textos e diálogos que se favorecem as representações mentais e estas são resultado de toda a mobilização do imaginário que se produziu através do trabalho anterior por via do corpo e das emoções. A criança, ao desenhar, construir e escrever, fica tão envolvida no que está fazendo que projeta algo de si mesma na representação. Os objetivos propostos nesse momento de sessão dentre outros o de favorecer o acesso ao pensamento operatório e fazer com que a criança passe da vivencia emocional á representação cognitiva ( verbal, plástica, escrita...) Os objetivos que alcançaremos mediante a manipulação, a experimentação e a conceitualização são o de levar a criança ao jogo das regras, à socialização e á aquisição do pensamento operatório. É muito importante que a criança possa colocar em palavras as emoções e as experiências vividas para poder falar de seus sentimentos e faze-los seus. Para que isso se torne possível, a criança tem que reconhece-los, e ae vem a importância do papel do psicomotricista. O momento da representação é muito importante também devido às possibilidades que a linguagem nos dá para nos interessarmos por aspectos da vida afetiva da criança e obtermos assim dados que complementem algo sobre eles.. O tempo da sessão de psicomotricidade varia de acordo com a idade, a dinâmica e as características do grupo, o desenvolvimento da sessão e o momento do curso escolar. O tempo total pode ser dividido em 05 momentos ( inicial ou ritual de entrada, para a expressividade motora, narração ou explicação da história, para representação plástica, gráfica e verbal e o momento final ou ritual de saída)
Possibilidade ou não de guardar os materiais?? Guardar sem sombra de dúvida pois temos que levar em consideração que a visão de ordem, com os materiais guardados fará com que a criança se centre nos momentos de finalização.
Como pudemos observar a brincadeira( atividade lúdica) é a ponte que possibilita ás crianças a ligação do real com o imaginário, ampliando e aproximando o seu contato com o ambiente. Ao brincar, as crianças aprendem e ainda conseguem se apropriar de situações da vida cotidiana, criando, recriando, reinventando e transformando a realidade. O brincar é mais do que uma distração, é uma linguagem na qual a criança revela uma forma de pensamento, e é por meio da brincadeira que a criança situa-se no espaço em que vive, é por meio também desta que a criança constrói a ideia de si e do outro, experimenta, fala, age, interpreta, interage, enfim desenvolve habilidades essenciais para uma melhor compreensão do mundo.

assunto: aquisição da linguagem pela criança surda - disciplina: Linguagens Especiais

Acessibilidade: Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população
A Acessibilidade é:
Uma necessidade cada vez maior das pessoas com deficiências;
- Uma estratégia de negócio, pois amplia consideravelmente o público alvo;
- Uma questão de justiça social;
- Sintonia com políticas públicas;
- Uma adequação às nossas leis;
- Uma adequação às diretrizes internacionais.
Aquisição de Linguagem
 Aprender uma língua não é apenas uma questão de gravar palavras e frases individuais;
 De acordo com o professor de Harvard e lingüista Steven Pinker, os dois motores da linguagem seriam a memorização das palavras e a combinação de pedaços de palavras de acordo com as regras.
 "A linguagem é uma janela para a natureza humana, que expõe características profundas e universais de nossos pensamentos e sentimentos. Os pensamentos e sentimentos não podem ser equacionados aos sentimentos propriamente ditos". O material do pensamento -Steven Pinker
 Apesar de todas as potencialidades da linguagem, parece que existem áreas nas quais a ela é inapropriada ou insuficiente. A linguagem não dá conta de tudo o que queremos transmitir. A idéia de incomunicabilidade pode assustar, e desse sentimento compartilham os deficientes.
Surdos, cegos, mudos e afásicos são compelidos a desenvolver linguagens específicas. Para superar suas dificuldades comunicacionais, eles criam e recriam códigos. São novas formas de ver e ler o mundo, de senti-lo, por exemplo, na palma de suas mãos.
A aquisição da linguagem pela criança surda
 Crianças surdas filhas de pais surdos, têm a oportunidade de acesso a uma língua de sinais em iguais condições ao acesso que as crianças ouvintes naturalmente têm em uma língua oral-auditiva. Frisa-se a palavra "oportunidade" porque representam apenas 5% das crianças surdas, ou seja, 95% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, os quais, quase sempre, não dominam uma língua de sinais
 O domínio progressivo das habilidades de uso da linguagem é um fator decisivo no desenvolvimento psicológico geral, ao mesmo tempo que é difícil explicar a evolução da linguagem em relacioná-la ao meio social e à capacidade intelectual.
 O que impulsiona o desenvolvimento lingüístico?
 Por que e como aprendemos a usar produtiva e compreensivamente a linguagem?
Na Criança Ouvinte
Os dois primeiros anos de vida
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
 Relação diática adulto-bebê;
 Formatos de interação;
 Atribuições otimizadoras;
 Acesso a convencionalidade;
 Inteligência sensório-motora;
 Primeiras representações simbólicas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
 Comunicação pré-lingüística. Balbucio (4-9 meses)
 Primeiras palavras
 Combinação de duas palavras(1a 6m).
 Primeiras flexões;
 Hiper-regularizações;
 Primeiras preposições, artigos e possessivos
Dos 2 aos 4 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
 Família e irmãos;
 Imitação, Jogo simbólico;
 Inteligência pré-operatória (pré-conceitual)
 Sincretismo e egocentrismo cognitivo;
 Relações espaço-temporais básicas.
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
 Esforços para melhorar a compreesibilidade.
 Repertório fonético quase completo (4 anos)
 O léxico cresce duplicando-se a cada ano;
 Frases de três ou quatro elementos lingüísticos;(2 anos)
 Domínio das orações simples;(4 anos)
Dos 4 aos 7 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
 Pré-escola e escola;
 Interações com os iguais;
 Especialização e ajuste psicomotor fino;
 Inteligencia pré-operatória (intuitiva);
 Descentração. Mediação. Auto-regulação.
 Acesso as operações concretas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
 Produções mais claras e compreensivas
 Dominio do repertório fonetico (7 anos)
 Aumenta o vacabulário, seu significado enriquece.
 Uso mais correto das flexões;
 Acesso à linguagem escrita
Na Criança Surda
Período pré-lingüístico
 Se estende do nascimento ao início dos primeiros sinais;
 Balbucio  fenômeno que ocorre em todos os bebês, surdos e ouvintes; manifestada não apenas por meio de sons, mas também através de sinais.
 Duas formas de balbucio manual: o balbucio manual silábico e a gesticulação.
 Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade.
 As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes.
As semelhanças constatadas na sistematização das duas formas de balbuciar sugerem a existência no ser humano de uma capacidade lingüística inata que sustenta a aquisição da linguagem independentemente da modalidade da língua
 A percepção visual é de extrema relevância no desenvolvimento da criança surda.
 O bebê surdo com a atenção visual voltada para a face do interlocutor, capta indícios sutis no rosto que lhe servirão para atribuir significado aos sinais de sua língua. O uso de expressões faciais, a repetição de sinais e a utilização de movimentos mais lentos e amplos na articulação dos sinais são estratégias utilizadas pelos pais para atraírem a atenção visual dos bebês surdos.
Estágio de um sinal
 Começa por volta dos 12 meses da criança surda até os 2 anos de idade;
 Petitto argumenta que a criança simplesmente produz gestos que diferem dos sinais produzidos por volta dos 14 meses, classificando tal produção gestual como pertencente ao balbucio, do período pré-lingüístico.
Estágio das primeiras combinações
 Surgem por volta dos 2 anos nas crianças surdas;
 As crianças começam a usar o sistema pronominal, porém de maneira inconsistente. Ocorrem 'erros' de reversão pronominal, exatamente como acontece com crianças ouvintes. As crianças utilizam a apontação direcionada ao receptor para se referirem a si mesmas. Contudo, esse tipo de erro e a evitação do uso dos pronomes do estágio anterior são fenômenos diretamente relacionados com o processo de aquisição da linguagem.
Estágio das múltiplas combinações
 Por volta dos 2 anos e meio a 3 anos, as crianças surdas apresentam a “explosão do vocabulário”. Começam a ocorrer as chamadas distinções derivacionais (a diferenciação entre CADEIRA e SENTAR, por exemplo).
 A criança surda ainda não utiliza os pronomes para referir-se aos objetos e às pessoas que não estejam presentes fisicamente. Usa substantivos não associados com pontos no espaço.
 Dos 3 anos em diante, passa-se à utilização do sistema pronominal com referentes ausentes no contexto do discurso. Contudo, ainda registram-se erros. De 3 anos a 3 anos e meio, as crianças usam a concordância verbal com referentes presentes. Não obstante, flexionam alguns verbos de forma inadequada nas línguas de sinais, num fenômeno análogo a generalizações verbais como 'fazi', 'sabo' e ‘gosti’ na língua portuguesa.
 Por volta dos 4 anos, a concordância verbal ainda não é praticada adequadamente. Somente entre 5 e 6 anos, as crianças tornam-se capazes de flexionar os verbos corretamente. Pode-se concluir que o processo de aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas ocorre num período análogo à aquisição da língua oral-auditiva em crianças ouvintes.
Aprendizado, pelos surdos, da língua portuguesa escrita

Tendências Pedagógicas no Brasil - disciplina: Didática II

Professora: Vanessa
Disciplina: Didática II
23 de fevereiro de 2011
Tema : Tendências Pedagógicas no Brasil
- Objetivos da Educação:
Identificação dos elementos culturais que devem ser assimilados pelos homens (conteúdos clássicos)
Criar formas para que isso aconteça (meios) .Portanto, a ESCOLA é a instituição que deve propiciar a apropriação do saber sistematizado. “ A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular”.
Conteúdo fundamental da escola elementar:
Ler e escrever;
Linguagem dos números;
Linguagem da natureza;
Linguagem da sociedade.

Papel do conteúdo:
Conteúdo: via de acesso ao conhecimento produzido histórica e socialmente.
Saberes clássicos: “aquilo que se firmou como fundamental, como essencial”.
Conteúdos estruturantes (basilares): critérios para a seleção de conteúdos do trabalho pedagógico.
TENDÊNCIA LIBERAL / TRADICIONAL
Papel da Escola: Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos, compromisso com a cultura, os menos capazes devem lutar para superar suas dificuldades e conquistar seu lugar junto aos mais capazes.
Conteúdos de Ensino: Valores sociais acumulados pelos antepassados. As matérias preparam o aluno para a vida. Conteúdos separados das realidades sociais.
Método: Exposição verbal da matéria, preparação do aluno, apresentação, associação, exercícios e repetições.
Professor x Aluno: Predomina a autoridade do professor. O professor transmite o conteúdo na forma absorvida. Disciplina rígida.
Pressupostos: Aprendizagem receptiva e mecânica, ocorre com a coação. Considera que a capacidade de assimilação da criança é a mesma do adulto. Reforço em geral negativo as vezes maior.
Prática Escolar: Comum em nossas escolas. Orientação humanicética, clássica, científica, modelos de imitação.
Para a pedagogia liberal, a escola tem a função de preparar o indivíduo para desempenhar papéis sociais, tendo em vista sua aptidão individual, seu talento inato e seus interesses. Na verdade, o que ela tenta fazer é adaptar o indivíduo às normas e valores vigentes numa sociedade de classes, por meio do seu desenvolvimento cultural.
Tendência Renovada Progressista Ou Escola Nova
Papel da Escola: Ordenar as necessidades individuais do meio social. Experiências que devem satisfazer os interesses do aluno e as exigências sociais. Interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente.
Conteúdos: Conteúdos estabelecidos em função de experiência vivificada. Processos mentais e habilidades cognitivas. Aprender a aprender.
Métodos: Aprender fazendo. Trabalho em grupo. Método ativo: a) situação, experiência; b) desafiante, soluções provisórias; soluções à prova.
Professor x Aluno: Professor sem lugar privilegiado. Auxiliados. Disciplina como tomada de consciência. Indispensável bom relacionamento entre professor e aluno.
Pressupostos: Estimulação da situação problema. Aprender é uma atividade de descoberta. Retido o que é descoberto pelo aluno.
Tendência Liberal Tecnicista
Papel da Escola: Funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas, tal indivíduo que se integra na máquina social. A escola atual assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente.
Conteúdos: São as informações, princípios e leis, numa sequência lógica e psicológica por especialistas. O material instrucional encontra-se sistematizado nos manuais, nos livros didáticos, etc...
Métodos: Consistem o método de transmissão, recepção de informações. A tecnologia educacional é a aplicação sistemática de princípios, utilizando um sistema mais abrangente.
Professor x Aluno: A comunicação professor x aluno tem um sentido exclusivamente técnico, eficácia da transmissão e conhecimento. Debates, discussões são desnecessárias.
Pressupostos: As teorias de aprendizagem que fundamentam a pedagogia tecnicista dizem que aprender é uma questão de modificação do desempenho. Trata-se de um ensino diretivo.

Tendência Progressista Libertadora
Papel da Escola: Atuação não formal. Consciência da realidade para transformação social. Questionar a realidade. Educação crítica.
Conteúdos: Geradores são extraídos da prática, da vida dos educandos. Caráter político.
Método: Predomina o diálogo entre professor e aluno. O professor é um animador que por princípio deve descer ao nível dos alunos.
Professor x Aluno: Relação horizontal. Ambos são sujeitos do ato do conhecimento. Sem relação de autoridade.
Pressupostos: Educação problematizadora. Educação se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. Processo de reflexão e crítica.
Prática Escolar: A pedagogia libertadora tem como inspirador Paulo Freire. Movimentos populares: sindicatos, formações teóricas indicam educação para adultos, muitos professores vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal.
Tendência Progressista Libertária
Papel da Escola: Transformação na personalidade do aluno, modificações institucionais à partir dos níveis subalternos.
Conteúdos: Matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são cobradas. Vai do interesse de cada um.
Método: É na vivência grupal, na forma de auto-gestão que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias.
Professor x Aluno: Considera-se que desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos, embora sejam desiguais e diferentes.
Pressupostos: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência antiautoritária. Crescer dentro da vivência grupal.
Prática Escolar: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado.
Tendência "Crítica-Social dos Conteúdos
Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos. A escola é a parte integrante de todo social, a função é "uma atividade mediadora no seio da prática social e global". Consiste para o mundo adulto.
Conteúdos: São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, não basta que eles sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável.
A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas ao mesmo tempo "introduz" a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a este conteúdo.
Método: É preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos.
Professor x Aluno: Consiste no movimento das condições em que professor e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a interação "conteúdos x realidades sociais".
Pressupostos: O aluno se reconhece nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor. O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva já existente.
Educação e Marginalidade
Demerval Saviani, na década de 1970, 50% dos alunos das escolas primárias desertavam da escola sem serem alfabetizados ou, em condições de semi-analfabetismo;
Diante dessa questão, Saviani apresenta duas teorias educacionais:
1ª a educação como fator de equalização social e, portanto, de superação da marginalidade;
2ª a educação como fator de discriminação social e, portanto, de marginalização. Ambas explicam, à sua maneira, as relações entre educação e sociedade.
Para acabar com a marginalidade, a educação deve formar indivíduos eficientes, capazes de contribuir para o aumento da produtividade social. A marginalidade, isto é, a ineficiência e improdutividade se constituem numa ameaça à estabilidade do sistema;
EDUCAÇÃO PARA UMA SOCIEDADE PARTICIPATIVA
Para haver uma sociedade participativa, a educação, necessariamente, precisa desenvolver uma consciência social e promover novos comportamentos. Novas práticas de relações humanas promoverão a construção de sistemas de valores que facilitam a participação:
Autoestima: Um dos pilares para que ocorra a aprendizagem é o desenvolvimento da autoestima, o que faz com que o aluno tenha uma boa imagem de si mesmo.
Quantos professores não ensinam enfatizando mais os erros do que os acertos? E as notas? E a reprovação?
Livre Expressão: poder expressar-se livremente é um direito dado pela democracia. Supõe-se que, numa sociedade tal, o cidadão pode expressar-se, sem medo de repressão. É papel da educação desenvolver o hábito da auto expressão, promovendo, dessa forma, a práxis da participação. Através dos diversos canais de auto expressão e dos múltiplos meios de comunicação pode-se desenvolver o senso crítico e a linguagem criativa do aluno.

Análise crítica do texto “ Didática e ensino: relações e pressupostos” de Olga Teixeira Damis

A autora Olga Teixeira Damis, utiliza nesse texto a linha do tempo, onde podemos notar que ela situa em ordem cronológica e de sequencia de onde vem a origem da ideologia educativa. Segundo a mesma as relações que a didática tem e produz são decorrentes das vivencias históricas, assim como seus pressupostos.
A autora cita vários filósofos dentre eles Sócrates, Platão, Aristóteles. Ela fala também dos legados na área educacional deixados por Comênius, Dewey, Skinner, Herbart e Perrenoud. Ao meu ver o texto foi bem escrito, linguagem de fácil acesso,é um texto didático porque tem finalidade pedagógica, o tema abordado por ela é interessante e ao mesmo tempo atual, ela se fundamentou bem, ela usa de linguagem conceitual, o texto é coeso.
Concordo na fala da autora quando ela aborda a importância de Comenius, Herbart, Dewey , Skinner e Perrenoud na área educacional. Comenius escreveu sua obra de grande valor até os dias de hoje que se chama Didática Magna, Herbart foi o pai da ciência da educação, Dewey propôs uma renovação escolar, ele era adepto a democracia e a liberdade de pensamento como meios para se alcançar a maturidade emocional e intelectual das crianças. “Skinner introduziu o ensino e na pesquisa em didática mais uma dimensão do ato de ensinar: organização do ambiente favorável para modelar o comportamento no aluno, tendo em vista adapta-lo e ajusta-lo ao ambiente e á vida social”. E por último ela cita Perrenoud que também concordo e sou a favor da teoria da competência ( se refere ao desenvolvimento de competências na escola e na formação de professores.). Ao citar e referir-se a esses grandes personagens ela se embasou em algo sólido e concreto nas suas pesquisas.
Finalizo minha análise frisando a importância desse texto para todos os pedagogos e professores que trabalham com o ensino e usam a didática a seu favor.

autora dessa análise: Ariádne Bourguignon

Planos de Aula - disciplina: Corporeidade e Ludicidade

Plano de Aula
Tema: Encaixes ( casa de chaves, caminhão multi formas, cubos educativos, formas)
Tempo: 3 a 5 minutos
Faixa etária: 2 a 6 anos
Objetivo: Aperfeiçoar a coordenação motora.
Desenvolvimento: Pegar as formas e encaixar nos seus respectivos lugares. Triângulo no triangulo, quadrado no quadrado, e assim sucessivamente.
Avaliação: Por meio de observação.
Materiais utilizados: caminhão multi formas e suas formas de encaixe.

Plano de Aula
Tema: Massinha de modelar escolar - O mundo encantado da impressão de textura
Tempo: 20 minutos
Faixa etária: 2 a 3 anos
Objetivos: Explorar as possibilidades de uso da massinha de modelar, explorar a impressão de textura e observar as texturas de objetos, espaços, materiais.
Desenvolvimento: Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de massinha de modelar para cada criança, do tamanho mais ou menos da mãozinha dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobrinhas, que amassem. Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais como chinelo, tampas, pneus de carrinhos de brinquedo etc.. Observar com as crianças as texturas ( marcas) da massinha e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e troca entre elas. Conversar com as crianças sobre as descobertas enquanto exploram.
Avaliação: Através da observação. Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que tem em relação a massinha e a impresso de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis vindas das superfícies ( o volume, a rugosidade, a aspereza etc).
Materiais utilizados: massinha de modelar, texturas de objetos.

Metáfora da Professora Envelhecida




Um médico saiu a caminhar e viu essa senhora idosa da foto sentada no banco de uma praça fumando um cigarrinho.
Aproximou-se e perguntou: - nota-se que está bem, qual é seu segredo?
Ela então respondeu: - sou PROFESSORA, durmo às 4h da manhã revisando provas, planejamento das aulas e me levanto às 6h. Nos fins de semana não pratico esportes, não me divirto. Trabalho fazendo pesquisas, corrigindo trabalhos, especificando materiais, revisando planejamentos, imprimindo material, buscando sites de materiais e estratégias diferentes e criativas numa tentativa desesperada de motivar meus alunos e isso todo final de semana, sábados, domingos e feriados também. Não tomo café da manhã, não almoço e nem janto porque não dá tempo.
O médico exclamou: -
mas isso é extraordinário! A senhora tem quantos anos?
A professora respondeu: - 33 anos...

Se olharmos na perspectiva marxciana podemos dizer que ser professor é um "mau encontro". Os salários são aviltantes em várias partes do Brasil, baixos em outras. Um bom exemplo é a grave dos professores em São Paulo, estado em que o governo Serra demonstra querer que os professores tenham esse tipo de longevidade da metáfora, mas se olharmos o cotidiano de uma unidade de ensino, por exemplo, veremos professores que conseguem, sem deixar de fazer a greve, de reconhecer o descaso, sem escamotear as condições materiais de vida, superar realizando nesses espaçotempo um almoço onde cada um leva um pouco de comida para momentos de alegria e de comunhão, promovem um consórcio entre amigos, encontram uma massagista no bairro para um relaxamento na hora do almoço, dividem o carro para deslocamento, ressignificam os espaços, dão suporte uns aos outros para superarem o cansaço. Se olhamos para a professora de 33 anos "do Arlindo" (do Arlindo é ótima - o colega cheio de vida e alegria que enviou o e-mail com a metáfora) - pensando nas políticas públicas do nosso país a professora "do Arlindo" será uma sofredora, e pior ainda, uma "triste" sua força será baixa. O pensamento fica ao sabor dos encontros aleatórios produzindo maus encontros, porém se pensarmos que a "metáfora do envelhecimento" é algo externo que produz péssimos encontros e poderá produzir paixões oscilatórias que minam a nossa potência, e que é necessário encontrar caminhos para que os encontros sejam "bons encontros". Isto é, o pensamento, vamos dizer, organizador irá ao encontro de corpos que aumentem a potencia da vida, que sejam bons. Na luta por melhores salários e políticas públicas poderei encontrar amigos ressignificando espaçostempo como nas redes abaixo, poderei compreender a importância da paciência histórica freiriana (o que supera a metáfora do envelhecimento que é a morte, o mau encontro), paciência tal que produz alegria (o bom encontro), que não consome mossas energias, que corta a possibilidade do externo que produz o "envelhecimento" (a tristeza - que é uma merda, pois não há valor nela) não ter efeito sobre a minha alegria que potencializa a vida. O meu encontro com a professora "do Arlindo" quase me levou ao "mau encontro", parei e olhei com cuidado, para não ter por ela a pena e a caridade dos fracos, pois tal olhar é um engodo que tira a potencia de viver e lutar.

Redes tecidas, espaços ressignificados


Fonte: http://edmacieljr.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o%20-%20Spinoza%20-%20professor