quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perderemos o norte de Roraima e do Amazonas até a cabeça do cachorro? - Eduardo Tavares

Perderemos o norte de Roraima e do Amazonas até a cabeça do cachorro?

Edvaldo Tavares

Cabe a chamada da atenção do povo brasileiro, um alerta para o perigo iminente em que o Brasil vem incorrendo — mais uma vez, diminuir de tamanho. Logo na lista aparece um bem e oportuno despertar para, desconhecida da maioria dos brasileiros em geral e até dos estudantes, não encontrada nos livros de História do Brasil, a Questão do Pirara: A terra que o Brasil perdeu - no tempo dos nossos avôs o Brasil era maior.
O Brasil que encolheu
Retrocedendo no tempo, pode ser detectado que o processo começou em 1810 quando ingleses, irregularmente na Região do Pirara, outrora território brasileiro, foram detidos por uma guarnição do Forte São Joaquim instalado no Rio Branco, nordeste de Roraima. Nessa época o Brasil era maior do que hoje, tinha a Planície do Pirara (15.087 km²) que permitia os brasileiros atingirem as Antilhas por meio do afluente do Rio Branco, rio Rapumani, e do rio Essequibo, que deságua no Mar das Antilhas ou Caribe. O governo brasileiro aceitou, na maior displicência e covardia, o laudo arbitral do Rei da Itália que foi em favor da Inglaterra e, dessa maneira, perdemos o acesso ao Mar do Caribe e a Inglaterra ganhou, por meio do Pirara, o acesso à Bacia Amazônica bastando apenas descer o Rio Tacutu que é afluente do rio Branco – a fronteira do Brasil que era no rio Tacutu encolheu para o rio Mahú.
Política externa mal conduzida, descaso, falta do poder de dissuasão militar, frouxidão e covardia, diante das pressões inglesas, denotaram grande vulnerabilidade brasileira, uma vez que também enfrentava grave instabilidade na política interna — lutas e revolução separatista. Empregando um habilidoso golpe em cima do Brasil, os ingleses, alicerçados em tribos independentes, arrebanhadas, formadas pelos macuxis, declararam que a fronteira entre o Brasil e a Guiana era o Forte São Joaquim, no Rio Branco. Com o país combalido, as autoridades nacionais retiraram a guarnição avançada do Forte São Joaquim no Pirara reconhecendo a neutralidade da terra contestada.
A contestação foi parar no foro internacional, sendo o árbitro da contenda o Rei da Itália, Vitor Emanuel III, que, em 1904, foi favorável à Inglaterra obtendo de imediato a inexplicável e mansa aceitação do Brasil. Essa atitude apática brasileira custou ao país e às gerações vindouras a perda de 15.087 km2, área quase do tamanho do Estado de Sergipe (22.050 km2) ou metade da Bélgica (30.519 km2), e permitiu aos ingleses o acesso ao Rio Amazonas pelos rios Ireng e Tucutu. Contribuiu para a fragorosa e preponderante derrota a ingênua retirada do destacamento militar do Pirara ocupado pelas tribos independentes.
E a história se repete
Na Questão do Pirara ficaram registrados acontecimentos que podem ser comparados com os que estão ocorrendo atualmente, a criação das condições necessárias para a futura perda de mais uma vasta área territorial, Terra Indígena Raposa/Serra do Sol (TIRSS), também no nordeste de Roraima, contígua ao Pirara, demonstrando que é um longo processo iniciado no século XIX, há 198 anos, para abocanhar áreas ricas em diversos minérios, no norte brasileiro. Inegavelmente, sabedores que entre os brasileiros poucos são versados no conhecimento da história da conquista e manutenção do patrimônio territorial, os países hegemônicos interessados, tendo à frente as ONGs (Organizações Não-Governamentais), organizações religiosas como o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e associações exemplificadas pelo Conselho Indigenista de Roraima (CIR), nacionais e internacionais, financiadas pelo governo brasileiro e alienígenas, voltam a aplicar o mesmo golpe, usando o mesmíssimo pretexto, os inocentes silvícolas, pressionando as irresponsáveis, corruptas e ignorantes autoridades brasileiras para lhes conceder gigantescas terras sob a forma de reservas indígenas – “Quem relega a História, corre o risco de repeti-la”.
Agora a bola da vez é a Raposa/Serra do Sol e protagonizando, em ação escalonada, os macuxis, em maioria, manipulados pelas ONGs e organizações religiosas, são os atores principais. Os países ricos da União Européia de comum acordo com os Estados Unidos da América do Norte pretendem, pressionando o governo brasileiro, estruturados no precedente estabelecido pela Portaria 580 de 15 de novembro de 1991, do Ministro da Justiça, Jarbas Passarinho, Governo Collor, que demarcou a área indígena de 96.649 Km2, maior do que Portugal, 92.072 km2, ou, Estado de Santa Catarina, 95.443 km2, para os índios ianomâmis (Terra Indígena Ianomâmi – TII), de inexistência comprovada — fantasiosa criação de uma antropóloga de um país europeu –, tirar de lapada mais um pedaço do chão brasileiro. A alegação para a demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), necessidade de 15.000 a 20.000 silvícolas, arregimentados para atendimento dos escusos interesses, nos mais variados graus de aculturamento, do mais modesto ao nível superior, perambularem em 17.431 km2, mais da metade da Holanda, 33.936 km2, de terra contínua — é um exagero. Seria até tolerável, em visão complacente, essa demarcação, se não abrangesse a linha de fronteira e respeitasse a faixa de 150 km de segurança territorial, não coincidindo com importantes jazidas de minerais preciosos e estratégicos.
Tendo por dados, o acontecimento histórico que culminou com a perda da Planície do Pirara, o que atualmente envolve a TIRSS e o precedente oferecido pela demarcação da TII, pode ser suposto que o objetivo imediato será a criação de situação que estabeleça dúvida quanto à propriedade da faixa da calha norte do Rio Solimões que engloba a região da "cabeça do cachorro".
As ameaças que nos rondam
Ser pacífico, diante da reinante política internacional ditada pelas necessidades maiores de recursos energéticos, novas fontes alternativas de energia, do gradativo esgotamento dos recursos hídricos e aumento populacional mundial, é insuficiente para o usufruto de permanente existência em paz. Qualquer país que quiser viver livre da cobiça de outras nações, sem sofrer ameaça de guerra, precisa dispor de Forças Armadas bem treinadas e de modernos equipamentos bélicos para pronto-emprego, capazes de dissuadir qualquer tentativa de agressão – “Si vis pacem para bellum” ou “Se queres a paz prepara-te para a guerra”.
O Brasil, em sua imensidão continental, jamais ficará livre dessas ameaças. São por demais conhecidos os privilégios abundantes que goza. Infelizmente, os governantes nacionais criam situações para que o país, à semelhança de uma roleta russa, seja exposto a riscos desnecessários adicionais.
O voto brasileiro favorável, cedendo à pressão das ONGs e índios presentes, a serviço das potências estrangeiras, na sessão da Organização das Nações Unidas (ONU), de 13 de setembro de 2007, que culminou com a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, transferiu imensa responsabilidade à decisão do Supremo Tribunal Federal em determinar nova demarcação da TIRSS – o STF fracassou nesta missão de defender os interesses do Brasil – e, a não homologação da Declaração Universal, da ONU, ao Congresso Nacional Brasileiro.

A soberania brasileira depende de sábias decisões

De imediato, a esperança está em acreditar que os 11 ministros que compõem o STF (fracassaram – relegaram a História) estarão imbuídos da sabedoria salomônica e votarão favoravelmente pela permanência da integridade do país, determinando nova demarcação da TIRSS, em áreas descontínuas, respeitando a constitucional faixa de fronteira.
Ao Congresso Nacional (relegarão a História!!!???), pressionado pela opinião de expressiva parcela esclarecida da sociedade brasileira, caberá sepultar a maldita Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas com significativo Não.
Às Forças Armadas Brasileiras, em especial a Força Terrestre, glorioso Exército Brasileiro, dispondo de equipamentos de guerra modernos e de efetivos aumentados, deverão estar em eterna vigilância para responder, caso ainda perdure a dúvida a quem pertence à Amazônia brasileira.
(BRASIL UM PAÍS DE FROUXOS!!!???)
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O Autor é Médico – foi 1º Ten e Cap do EB na Colônia Militar do Oiapoque, Clevelândia do Norte/AP, e Maj Diretor do Hospital de Guarnição de Tabatinga, Tabatinga/AM. É Diretor Executivo do Sistema Raiz da Vida
Fonte: http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=2580
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Roteiro de estudo de Linguagens Especiais ( revisão para prova mês de maio)

Data: 10 de maio de 2011
Curso: Pedagogia Terceiro período A
Disciplina: Linguagens especiais
Professora Karem Fonseca
Aluna: Ariádne Cardoso Bourguignon da Silva
Estudo dirigido

1. Responda:
a) Por que TA deve ser entendida como “ recurso do usuário” e não como “ recurso do profissional”?
Resposta: Pelo fato de que ela serve á pessoa com deficiência que necessita desempenhar funções do cotidiano, ou seja melhora a funcionalidade e dá autonomia para a pessoa portadora da deficiência ou com mobilidade reduzida.
b) Como atuará o serviço de TA e como deve ser esse processo?
Resposta: O serviço de TA atuará realizando a avaliação, prescrição e ensino da utilização de um recurso apropriado. Todo este processo deverá envolver diretamente o usuário e terá como base o conhecimento de seu contexto, a valorização de suas intenções e necessidades funcionais pessoais, bem como suas habilidades atuais. A equipe de profissionais contribuirá com o conhecimento sobre os recursos de TA disponíveis e indicados para cada caso, ou desenvolverá um novo projeto que possa atender uma necessidade particular do usuário em questão.
c) Qual o critério adotado para a aplicação/ utilização de uma dada terminologia. Qual a mais utilizada no meio acadêmico?
d) Qual a terminologia usada pelo Decreto 3.298/99 e 5.296/04 para se referir a TA?
Resposta: ajudas técnicas
e) Como a SEESP/MEC propõe que sejam as Salas de Recursos Multifuncionais?
Resposta: que sejam espaços para o serviço de tecnologia assistiva, voltado à inclusão dos alunos com deficiência na escola comum
f) O que temos no Brasil, como forma legal de assistência e incentivo a TA? Resposta: Decretos 3.298/99 e o decreto 5.296/04
g) Quais TA são concedidas pelo SUS?
Resposta: cadeiras de rodas, órteses, próteses, aparelhos auditivos, palmilhas e vários outros. Concede tecnologia assistiva e trabalha com tabela pré- fixada.
h) Qual a diferença do SUS e do INSS para a questão de conceder Tecnologias Assistivas?
Resposta: SUS trabalha com tabela pré- fixada de equipamentos( ajudas técnicas), isto quer dizer que ele não poderá fornecer o que está previsto em sua tabela, ele aqui restringe. O INSS não possui restrição nenhuma sobre o tipo de recurso a ser fornecido porem a única observação é que o equipamento deve ter por objetivo capacitar o indivíduo para o trabalho.
i) Como esta a questão de recursos em TA para o atendimento dos alunos com deficiência?
j) Em 2007 o governo Federal lançou o Programa Agenda Social. Qual o objetivo e metas desse programa?
Resposta: apresentar ações prioritárias para equiparação de oportunidades e promoção da inclusão social das pessoas com deficiência. Na agenda social consta: ações sobre a concessão de órteses e próteses, habitação acessível, transporte , escola e entorno acessíveis e inserção no mercado de trabalho.
k) O que é “ desenho universal’?
Resposta: Segundo Lima, 2007 , concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
l) Segundo o Decreto 3298/99 o que são ajudas técnicas?
Resposta: elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social.
m) O que o Decreto 5296/04 considera como ajuda técnica?
Resposta: Consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida.

Resenha crítica do livro de Marcos Bagno - “ Pesquisa na escola, o que é, como se faz”

O livro é super interessante, é como se fosse um manual para nos guiar, nos orientar de como se faz a pesquisa. A linguagem é clara, de fácil entendimento, no início quando a gente olha pensa nossa são muitas páginas, mas quando a gente começa a ler, a gente lê rapidinho, pois a leitura é gostosa.
Bagno incentiva a pesquisa, e é isso que nós devemos fazer, incentivar a pesquisa para com os nossos alunos. O autor também dá algumas dicas de como pesquisar, usando alguns recursos de tirar cópia do texto, para não estragar o livro ao invés de rabisca-lo, usar de referências atualizadas.
Uma colocação geniosa do autor “Ensinar a aprender, orientar, esse é o papel do professor segundo Bagno, “ ensinar a aprender mostrar os caminhos, mas também orientar o aluno para que desenvolva um olhar crítico, que lhe permita desviar-se das “ bombas “ e reconhecer, em meio ao labirinto, as trilhas que conduzem as verdadeiras fontes de informação e conhecimento.” Ainda segundo o autor os professores estão desorientados, nós temos que despertar o interesse de nossos alunos. O ato de ensinar a aprender deve ser divertido. Essa frase infelizmente condiz com a nossa realidade educacional.
Uma parte que gostei foi que ele fez propaganda da Enciclopédia Britânica, da TV Cultura ( SP), da Superinteressante, do Discovery Channel entre outros. Ele nos deu aqui uma orientação entre aspas das melhores fontes de pesquisa.
Outro item interessante é quando Bagno consegue expressar a dificuldade que é ensinar a Lingua Portuguesa, e dá como exemplo o uso da crase, que muitos de nós professores usamos de macetes, pois sabemos que ainda hoje o português é um bicho de sete cabeças como diz Bagno, ainda é um fantasma, porque estamos sempre decorando regras e mais regras.
Bagno foi perspicaz quando disse que tem que diminuir a distância entre escola, comunidade, pois acredito que é necessária uma interação, para haver equilíbro.
Outra informação relevante para nosso conhecimento tirada do livro que me chamou muita atenão:: “ São estatísticas publicadas pela ONU, pela UNESCO, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, e que só vem comprovar uma triste realidade: no Brasil, desde 1500, o poder sempre existiu para apoiar e favorecer as classes privilegiadas . O Estado brasileiro é refém da minoria rica, que dá as cartas em todos as áreas sociais importantes. Aqui temos uma ínfima parcela que vive em padrões melhores que os do Primeiro Mundo, enquanto uma imensa maioria sofre miséria pior que a de alguns dos países mais pobres do planeta. Estudando a história do nosso poder legislativo vemos com dificuldade que sempre houve e ainda há para se arrancar dele uma lei que facilite a vida das amplas camadas desfavorecidas da população. Fica bem mais fácil entender, assim, a situação da escola pública brasileira, entregue à mesma sorte infeliz de outros serviços fundamentais que é dever do Estado oferecer a seus cidadãos, de quem ele cobra tanto e a quem oferece tão pouco”

Finalizando o autor cita a mitologia de Procusto que representa a intolerância do homem em relação ao seu semelhante. O mito já foi bastante usado como metáfora para criticar tentativas de imposição de um padrão em váras áreas do conhecimento, como na economia, política, história, na ciência , na administração e principalmente na área educacional. Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas pernas. Concordo , nós como pedagogos não podemos ser intolerantes, temos que respeitar o próximo.

Recomendo a todos a leitura desse livro que me abriu os olhos e acrescentou algo a mais na minha vida.

sábado, 19 de março de 2011

Dicas de livros na aérea educacional

1.GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. Ed. Cortez: 4.ed. São Paulo, Coleções da nossa época,1992.

2.PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2004

3.RIBEIRO, D. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: Centro Gráfico do Senado Federal, 1996. Carta 1/16.

4.SAVIANY, Dermeval.Escola e Democracia.Ed. Cortez:4.ed. Coleção Polêmicas do nosso tempo

5.SANTIAGO, Ana Rosa F. Projeto político-pedagogico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. In: Campinas: Papirus, 1995.

6.SILVA, Jair Militão da. A Autonomia da Escola Pública: A re- humanização da escola, Campinas, SP, Ed. Papirus, 1996.

7.VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

8.VEIGA,Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: VEIGA, I.P.A.; FONSECA, M. (Org.). Dimensões do projeto político-pedagógico: novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001.
VEIGO, Rezende. Escola: espaço do projeto politico pedagógico. Campinas: Papirus, 1988

9.FREIRE, P. (1983): Pedagogia do oprimido, 13ª ed. Rio de janeiro: paz e terra.
GANDIN, D; Gandin, A. L. Temas para um projeto político-pedagógico. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

10.GONSALVES, E. P. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. São Paulo: Alínea, 2001.

11.LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F de;TOSCHI. Educação escolar: política, estrutura e organização. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

12.Veiga, I. P.A (org.). Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. – Campinas, SP: Papirus, 1995.

13.LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 9.394/1996. Promulgada em 20/12/1996. Editora do Brasil S/A.

14.VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectiva para Reflexão em Torno do Projeto Político-Pedagógico. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves (Orgs.). Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus, 2006

15.GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e
Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.

Artigo Científico - Meu e de Roselilian Barbosa parte I

Estudo na Faculdades Pitágoras , unidade Guarapari, os professores pediram que fosse feito um artigo científico para ser entregue na segunda semana do mês de abril deste ano corrente 2011.

Eu e Roselilian Barbosa escolhemos o tema: Projeto Político Pedagógico: realidade ou utopia nas escolas de ensino fundamental no bairro de Perocão/ Guarapari/ ES.

Sujeito: Gestão escolar
Objeto: Projeto Político Pedagógico
Problema/ hipotese: Qual a importância do Projeto Político Pedagógico nas escolas de ensino fundamental?
Objetivo geral: Identificar a aplicabilidade nas escolas.
Objetivos Específicos: Saber se as escolas conhecem a importância do Projeto Político Pedagógico/ Identificar se a equipe pedagógica conhece o PPP de sua escola
Procedimentos Metodológicos: Levantamento bibliográfico e pesquisa de campo com aplicação de questionário e levantamento de dados.

MODELO DE PROJETO DE PESQUISA

NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO



Titulo e Sub Título do Trabalho


Nome(s) do(s) Autor(es)

Nome do Orientador


Cidade
Ano
NOME DA FACULDADE
NOME DO CURSO



Titulo do trabalho




Nomes dos alunos/autores


Cidade
Ano
SUMÁRIO

Introdução ................................... 3
Justificativa ................................. 4
Objetivos .....................................5
Revisão Bibliográfica ................. 6
Metodologia ............................... 7
Cronograma .............................. 10
Referência ................................. 11
Anexos ...................................... 12



1.Introdução

(Conter: descrição do tema geral, a delimitação do tema geral, o problema encontrado dentro do tema que será o produto final da pesquisa)


2.Justificativa

(Conter as razões que motivaram a escolha do tema assinalando a importância do tema escolhido)


3.Objetivos

(Objetivo Geral - que define explicitamente o propósito do estudo)
Objetivos específicos (caracterizam etapas ou fases do projeto, sendo assim, um detalhamento do objetivo geral, portanto, o conjunto de objetivos específicos nunca deve ultrapassar a abrangência proposta no objetivo geral). Os verbos deverão estar todos no infinitivo.

4.Revisão Bibliográfica

(Conter a descrição do pensamento – a idéia central dos autores que tratam do tema escolhido. Breve relato histórico do tema que está sendo estudado e definições de alguns termos essenciais para compreensão do tema abordado)

5.Metodologia

(Conter o tipo de pesquisa que norteia o trabalho. Os métodos que serão empregados na pesquisa. As técnicas que serão utilizadas. Procedimento detalhado Incluindo riscos e benefícios da pesquisa; Critérios de inclusão e exclusão; Coleta de dados; Descrever as características da população a estudar. Apresentar e justificar a amostra. Descrever a razões e justificar a utilização de grupos vulneráveis. Critérios para suspender ou encerrar o estudo. Sigilo, privacidade e confidencialidade dos dados coletados. Resultados esperados. Análise dos dados). 6.Cronograma

(É obrigatório constar no cronograma o mês e o ano em que cada atividade será realizada, principalmente o Período de encaminhamento ao CEP e Período para coleta de dados. A coleta de dados só poderá ser iniciada após parecer favorável do CEP. Seguir modelo do CEP-HRA.).



7.Referências

(Citar de acordo com as normas e o livro de metodologia adotado – listagem dos livros, artigos de revista e jornais ou textos captados na internet).


Anexo I

(Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE em linguagem clara, acessível e objetiva. Ver modelo site www.hra.famema.br)


Anexo II

(Instrumento ou roteiro para coleta de dados relativos à pesquisa sob o titulo “...................”. Adicionar o questionário ou qualquer outro instrumento a ser utilizado para a coleta de dados para a pesquisa)



Observação: Enviar cópia impressa em espiral

Momento da representação na Psicomotricidade

Faculdades Pitágoras Guarapari
Terceiro periodo de Pedagogia
Disciplina: Corporeidade e Ludicidade
Professora: Kenia

O momento agora é que privilegia a expressão através da plástica, do desenho, da modelagem, da construção, da palavra verbal e ou escrita. Tais atividades podem ser realizadas individualmente, em pequeno grupo ou até mesmo coletivamente. É por meio das construções, desenhos, modelagens, elaboração de textos e diálogos que se favorecem as representações mentais e estas são resultado de toda a mobilização do imaginário que se produziu através do trabalho anterior por via do corpo e das emoções. A criança, ao desenhar, construir e escrever, fica tão envolvida no que está fazendo que projeta algo de si mesma na representação. Os objetivos propostos nesse momento de sessão dentre outros o de favorecer o acesso ao pensamento operatório e fazer com que a criança passe da vivencia emocional á representação cognitiva ( verbal, plástica, escrita...) Os objetivos que alcançaremos mediante a manipulação, a experimentação e a conceitualização são o de levar a criança ao jogo das regras, à socialização e á aquisição do pensamento operatório. É muito importante que a criança possa colocar em palavras as emoções e as experiências vividas para poder falar de seus sentimentos e faze-los seus. Para que isso se torne possível, a criança tem que reconhece-los, e ae vem a importância do papel do psicomotricista. O momento da representação é muito importante também devido às possibilidades que a linguagem nos dá para nos interessarmos por aspectos da vida afetiva da criança e obtermos assim dados que complementem algo sobre eles.. O tempo da sessão de psicomotricidade varia de acordo com a idade, a dinâmica e as características do grupo, o desenvolvimento da sessão e o momento do curso escolar. O tempo total pode ser dividido em 05 momentos ( inicial ou ritual de entrada, para a expressividade motora, narração ou explicação da história, para representação plástica, gráfica e verbal e o momento final ou ritual de saída)
Possibilidade ou não de guardar os materiais?? Guardar sem sombra de dúvida pois temos que levar em consideração que a visão de ordem, com os materiais guardados fará com que a criança se centre nos momentos de finalização.
Como pudemos observar a brincadeira( atividade lúdica) é a ponte que possibilita ás crianças a ligação do real com o imaginário, ampliando e aproximando o seu contato com o ambiente. Ao brincar, as crianças aprendem e ainda conseguem se apropriar de situações da vida cotidiana, criando, recriando, reinventando e transformando a realidade. O brincar é mais do que uma distração, é uma linguagem na qual a criança revela uma forma de pensamento, e é por meio da brincadeira que a criança situa-se no espaço em que vive, é por meio também desta que a criança constrói a ideia de si e do outro, experimenta, fala, age, interpreta, interage, enfim desenvolve habilidades essenciais para uma melhor compreensão do mundo.

assunto: aquisição da linguagem pela criança surda - disciplina: Linguagens Especiais

Acessibilidade: Significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população
A Acessibilidade é:
Uma necessidade cada vez maior das pessoas com deficiências;
- Uma estratégia de negócio, pois amplia consideravelmente o público alvo;
- Uma questão de justiça social;
- Sintonia com políticas públicas;
- Uma adequação às nossas leis;
- Uma adequação às diretrizes internacionais.
Aquisição de Linguagem
 Aprender uma língua não é apenas uma questão de gravar palavras e frases individuais;
 De acordo com o professor de Harvard e lingüista Steven Pinker, os dois motores da linguagem seriam a memorização das palavras e a combinação de pedaços de palavras de acordo com as regras.
 "A linguagem é uma janela para a natureza humana, que expõe características profundas e universais de nossos pensamentos e sentimentos. Os pensamentos e sentimentos não podem ser equacionados aos sentimentos propriamente ditos". O material do pensamento -Steven Pinker
 Apesar de todas as potencialidades da linguagem, parece que existem áreas nas quais a ela é inapropriada ou insuficiente. A linguagem não dá conta de tudo o que queremos transmitir. A idéia de incomunicabilidade pode assustar, e desse sentimento compartilham os deficientes.
Surdos, cegos, mudos e afásicos são compelidos a desenvolver linguagens específicas. Para superar suas dificuldades comunicacionais, eles criam e recriam códigos. São novas formas de ver e ler o mundo, de senti-lo, por exemplo, na palma de suas mãos.
A aquisição da linguagem pela criança surda
 Crianças surdas filhas de pais surdos, têm a oportunidade de acesso a uma língua de sinais em iguais condições ao acesso que as crianças ouvintes naturalmente têm em uma língua oral-auditiva. Frisa-se a palavra "oportunidade" porque representam apenas 5% das crianças surdas, ou seja, 95% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, os quais, quase sempre, não dominam uma língua de sinais
 O domínio progressivo das habilidades de uso da linguagem é um fator decisivo no desenvolvimento psicológico geral, ao mesmo tempo que é difícil explicar a evolução da linguagem em relacioná-la ao meio social e à capacidade intelectual.
 O que impulsiona o desenvolvimento lingüístico?
 Por que e como aprendemos a usar produtiva e compreensivamente a linguagem?
Na Criança Ouvinte
Os dois primeiros anos de vida
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
 Relação diática adulto-bebê;
 Formatos de interação;
 Atribuições otimizadoras;
 Acesso a convencionalidade;
 Inteligência sensório-motora;
 Primeiras representações simbólicas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
 Comunicação pré-lingüística. Balbucio (4-9 meses)
 Primeiras palavras
 Combinação de duas palavras(1a 6m).
 Primeiras flexões;
 Hiper-regularizações;
 Primeiras preposições, artigos e possessivos
Dos 2 aos 4 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
 Família e irmãos;
 Imitação, Jogo simbólico;
 Inteligência pré-operatória (pré-conceitual)
 Sincretismo e egocentrismo cognitivo;
 Relações espaço-temporais básicas.
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
 Esforços para melhorar a compreesibilidade.
 Repertório fonético quase completo (4 anos)
 O léxico cresce duplicando-se a cada ano;
 Frases de três ou quatro elementos lingüísticos;(2 anos)
 Domínio das orações simples;(4 anos)
Dos 4 aos 7 anos
Experiência social e desenvolvimento cognitivo
 Pré-escola e escola;
 Interações com os iguais;
 Especialização e ajuste psicomotor fino;
 Inteligencia pré-operatória (intuitiva);
 Descentração. Mediação. Auto-regulação.
 Acesso as operações concretas
Aquisição e desenvolvimento da linguagem
 Produções mais claras e compreensivas
 Dominio do repertório fonetico (7 anos)
 Aumenta o vacabulário, seu significado enriquece.
 Uso mais correto das flexões;
 Acesso à linguagem escrita
Na Criança Surda
Período pré-lingüístico
 Se estende do nascimento ao início dos primeiros sinais;
 Balbucio  fenômeno que ocorre em todos os bebês, surdos e ouvintes; manifestada não apenas por meio de sons, mas também através de sinais.
 Duas formas de balbucio manual: o balbucio manual silábico e a gesticulação.
 Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade.
 As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes.
As semelhanças constatadas na sistematização das duas formas de balbuciar sugerem a existência no ser humano de uma capacidade lingüística inata que sustenta a aquisição da linguagem independentemente da modalidade da língua
 A percepção visual é de extrema relevância no desenvolvimento da criança surda.
 O bebê surdo com a atenção visual voltada para a face do interlocutor, capta indícios sutis no rosto que lhe servirão para atribuir significado aos sinais de sua língua. O uso de expressões faciais, a repetição de sinais e a utilização de movimentos mais lentos e amplos na articulação dos sinais são estratégias utilizadas pelos pais para atraírem a atenção visual dos bebês surdos.
Estágio de um sinal
 Começa por volta dos 12 meses da criança surda até os 2 anos de idade;
 Petitto argumenta que a criança simplesmente produz gestos que diferem dos sinais produzidos por volta dos 14 meses, classificando tal produção gestual como pertencente ao balbucio, do período pré-lingüístico.
Estágio das primeiras combinações
 Surgem por volta dos 2 anos nas crianças surdas;
 As crianças começam a usar o sistema pronominal, porém de maneira inconsistente. Ocorrem 'erros' de reversão pronominal, exatamente como acontece com crianças ouvintes. As crianças utilizam a apontação direcionada ao receptor para se referirem a si mesmas. Contudo, esse tipo de erro e a evitação do uso dos pronomes do estágio anterior são fenômenos diretamente relacionados com o processo de aquisição da linguagem.
Estágio das múltiplas combinações
 Por volta dos 2 anos e meio a 3 anos, as crianças surdas apresentam a “explosão do vocabulário”. Começam a ocorrer as chamadas distinções derivacionais (a diferenciação entre CADEIRA e SENTAR, por exemplo).
 A criança surda ainda não utiliza os pronomes para referir-se aos objetos e às pessoas que não estejam presentes fisicamente. Usa substantivos não associados com pontos no espaço.
 Dos 3 anos em diante, passa-se à utilização do sistema pronominal com referentes ausentes no contexto do discurso. Contudo, ainda registram-se erros. De 3 anos a 3 anos e meio, as crianças usam a concordância verbal com referentes presentes. Não obstante, flexionam alguns verbos de forma inadequada nas línguas de sinais, num fenômeno análogo a generalizações verbais como 'fazi', 'sabo' e ‘gosti’ na língua portuguesa.
 Por volta dos 4 anos, a concordância verbal ainda não é praticada adequadamente. Somente entre 5 e 6 anos, as crianças tornam-se capazes de flexionar os verbos corretamente. Pode-se concluir que o processo de aquisição da língua de sinais pelas crianças surdas ocorre num período análogo à aquisição da língua oral-auditiva em crianças ouvintes.
Aprendizado, pelos surdos, da língua portuguesa escrita

Tendências Pedagógicas no Brasil - disciplina: Didática II

Professora: Vanessa
Disciplina: Didática II
23 de fevereiro de 2011
Tema : Tendências Pedagógicas no Brasil
- Objetivos da Educação:
Identificação dos elementos culturais que devem ser assimilados pelos homens (conteúdos clássicos)
Criar formas para que isso aconteça (meios) .Portanto, a ESCOLA é a instituição que deve propiciar a apropriação do saber sistematizado. “ A escola diz respeito ao conhecimento elaborado e não ao conhecimento espontâneo; ao saber sistematizado e não ao saber fragmentado; à cultura erudita e não à cultura popular”.
Conteúdo fundamental da escola elementar:
Ler e escrever;
Linguagem dos números;
Linguagem da natureza;
Linguagem da sociedade.

Papel do conteúdo:
Conteúdo: via de acesso ao conhecimento produzido histórica e socialmente.
Saberes clássicos: “aquilo que se firmou como fundamental, como essencial”.
Conteúdos estruturantes (basilares): critérios para a seleção de conteúdos do trabalho pedagógico.
TENDÊNCIA LIBERAL / TRADICIONAL
Papel da Escola: Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos, compromisso com a cultura, os menos capazes devem lutar para superar suas dificuldades e conquistar seu lugar junto aos mais capazes.
Conteúdos de Ensino: Valores sociais acumulados pelos antepassados. As matérias preparam o aluno para a vida. Conteúdos separados das realidades sociais.
Método: Exposição verbal da matéria, preparação do aluno, apresentação, associação, exercícios e repetições.
Professor x Aluno: Predomina a autoridade do professor. O professor transmite o conteúdo na forma absorvida. Disciplina rígida.
Pressupostos: Aprendizagem receptiva e mecânica, ocorre com a coação. Considera que a capacidade de assimilação da criança é a mesma do adulto. Reforço em geral negativo as vezes maior.
Prática Escolar: Comum em nossas escolas. Orientação humanicética, clássica, científica, modelos de imitação.
Para a pedagogia liberal, a escola tem a função de preparar o indivíduo para desempenhar papéis sociais, tendo em vista sua aptidão individual, seu talento inato e seus interesses. Na verdade, o que ela tenta fazer é adaptar o indivíduo às normas e valores vigentes numa sociedade de classes, por meio do seu desenvolvimento cultural.
Tendência Renovada Progressista Ou Escola Nova
Papel da Escola: Ordenar as necessidades individuais do meio social. Experiências que devem satisfazer os interesses do aluno e as exigências sociais. Interação entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente.
Conteúdos: Conteúdos estabelecidos em função de experiência vivificada. Processos mentais e habilidades cognitivas. Aprender a aprender.
Métodos: Aprender fazendo. Trabalho em grupo. Método ativo: a) situação, experiência; b) desafiante, soluções provisórias; soluções à prova.
Professor x Aluno: Professor sem lugar privilegiado. Auxiliados. Disciplina como tomada de consciência. Indispensável bom relacionamento entre professor e aluno.
Pressupostos: Estimulação da situação problema. Aprender é uma atividade de descoberta. Retido o que é descoberto pelo aluno.
Tendência Liberal Tecnicista
Papel da Escola: Funciona como modeladora do comportamento humano, através de técnicas específicas, tal indivíduo que se integra na máquina social. A escola atual assim, no aperfeiçoamento da ordem social vigente.
Conteúdos: São as informações, princípios e leis, numa sequência lógica e psicológica por especialistas. O material instrucional encontra-se sistematizado nos manuais, nos livros didáticos, etc...
Métodos: Consistem o método de transmissão, recepção de informações. A tecnologia educacional é a aplicação sistemática de princípios, utilizando um sistema mais abrangente.
Professor x Aluno: A comunicação professor x aluno tem um sentido exclusivamente técnico, eficácia da transmissão e conhecimento. Debates, discussões são desnecessárias.
Pressupostos: As teorias de aprendizagem que fundamentam a pedagogia tecnicista dizem que aprender é uma questão de modificação do desempenho. Trata-se de um ensino diretivo.

Tendência Progressista Libertadora
Papel da Escola: Atuação não formal. Consciência da realidade para transformação social. Questionar a realidade. Educação crítica.
Conteúdos: Geradores são extraídos da prática, da vida dos educandos. Caráter político.
Método: Predomina o diálogo entre professor e aluno. O professor é um animador que por princípio deve descer ao nível dos alunos.
Professor x Aluno: Relação horizontal. Ambos são sujeitos do ato do conhecimento. Sem relação de autoridade.
Pressupostos: Educação problematizadora. Educação se dá a partir da codificação da situação problema. Conhecimento da realidade. Processo de reflexão e crítica.
Prática Escolar: A pedagogia libertadora tem como inspirador Paulo Freire. Movimentos populares: sindicatos, formações teóricas indicam educação para adultos, muitos professores vêm tentando colocar em prática todos os graus de ensino formal.
Tendência Progressista Libertária
Papel da Escola: Transformação na personalidade do aluno, modificações institucionais à partir dos níveis subalternos.
Conteúdos: Matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são cobradas. Vai do interesse de cada um.
Método: É na vivência grupal, na forma de auto-gestão que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias.
Professor x Aluno: Considera-se que desde o início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos, embora sejam desiguais e diferentes.
Pressupostos: Aprendizagem informal, relevância ao que tem uso prático. Tendência antiautoritária. Crescer dentro da vivência grupal.
Prática Escolar: Trabalhos não pedagógicos mas de crítica as instituições. Relevância do saber sistematizado.
Tendência "Crítica-Social dos Conteúdos
Papel da Escola: É a tarefa primordial. Conteúdos abstratos, mas vivos, concretos. A escola é a parte integrante de todo social, a função é "uma atividade mediadora no seio da prática social e global". Consiste para o mundo adulto.
Conteúdos: São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, não basta que eles sejam apenas ensinados, é preciso que se liguem de forma indissociável.
A Postura da Pedagogia dos Conteúdos: assume o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas ao mesmo tempo "introduz" a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a este conteúdo.
Método: É preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos.
Professor x Aluno: Consiste no movimento das condições em que professor e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a interação "conteúdos x realidades sociais".
Pressupostos: O aluno se reconhece nos conteúdos e modelos sociais apresentados pelo professor. O conhecimento novo se apoia numa estrutura cognitiva já existente.
Educação e Marginalidade
Demerval Saviani, na década de 1970, 50% dos alunos das escolas primárias desertavam da escola sem serem alfabetizados ou, em condições de semi-analfabetismo;
Diante dessa questão, Saviani apresenta duas teorias educacionais:
1ª a educação como fator de equalização social e, portanto, de superação da marginalidade;
2ª a educação como fator de discriminação social e, portanto, de marginalização. Ambas explicam, à sua maneira, as relações entre educação e sociedade.
Para acabar com a marginalidade, a educação deve formar indivíduos eficientes, capazes de contribuir para o aumento da produtividade social. A marginalidade, isto é, a ineficiência e improdutividade se constituem numa ameaça à estabilidade do sistema;
EDUCAÇÃO PARA UMA SOCIEDADE PARTICIPATIVA
Para haver uma sociedade participativa, a educação, necessariamente, precisa desenvolver uma consciência social e promover novos comportamentos. Novas práticas de relações humanas promoverão a construção de sistemas de valores que facilitam a participação:
Autoestima: Um dos pilares para que ocorra a aprendizagem é o desenvolvimento da autoestima, o que faz com que o aluno tenha uma boa imagem de si mesmo.
Quantos professores não ensinam enfatizando mais os erros do que os acertos? E as notas? E a reprovação?
Livre Expressão: poder expressar-se livremente é um direito dado pela democracia. Supõe-se que, numa sociedade tal, o cidadão pode expressar-se, sem medo de repressão. É papel da educação desenvolver o hábito da auto expressão, promovendo, dessa forma, a práxis da participação. Através dos diversos canais de auto expressão e dos múltiplos meios de comunicação pode-se desenvolver o senso crítico e a linguagem criativa do aluno.

Análise crítica do texto “ Didática e ensino: relações e pressupostos” de Olga Teixeira Damis

A autora Olga Teixeira Damis, utiliza nesse texto a linha do tempo, onde podemos notar que ela situa em ordem cronológica e de sequencia de onde vem a origem da ideologia educativa. Segundo a mesma as relações que a didática tem e produz são decorrentes das vivencias históricas, assim como seus pressupostos.
A autora cita vários filósofos dentre eles Sócrates, Platão, Aristóteles. Ela fala também dos legados na área educacional deixados por Comênius, Dewey, Skinner, Herbart e Perrenoud. Ao meu ver o texto foi bem escrito, linguagem de fácil acesso,é um texto didático porque tem finalidade pedagógica, o tema abordado por ela é interessante e ao mesmo tempo atual, ela se fundamentou bem, ela usa de linguagem conceitual, o texto é coeso.
Concordo na fala da autora quando ela aborda a importância de Comenius, Herbart, Dewey , Skinner e Perrenoud na área educacional. Comenius escreveu sua obra de grande valor até os dias de hoje que se chama Didática Magna, Herbart foi o pai da ciência da educação, Dewey propôs uma renovação escolar, ele era adepto a democracia e a liberdade de pensamento como meios para se alcançar a maturidade emocional e intelectual das crianças. “Skinner introduziu o ensino e na pesquisa em didática mais uma dimensão do ato de ensinar: organização do ambiente favorável para modelar o comportamento no aluno, tendo em vista adapta-lo e ajusta-lo ao ambiente e á vida social”. E por último ela cita Perrenoud que também concordo e sou a favor da teoria da competência ( se refere ao desenvolvimento de competências na escola e na formação de professores.). Ao citar e referir-se a esses grandes personagens ela se embasou em algo sólido e concreto nas suas pesquisas.
Finalizo minha análise frisando a importância desse texto para todos os pedagogos e professores que trabalham com o ensino e usam a didática a seu favor.

autora dessa análise: Ariádne Bourguignon

Planos de Aula - disciplina: Corporeidade e Ludicidade

Plano de Aula
Tema: Encaixes ( casa de chaves, caminhão multi formas, cubos educativos, formas)
Tempo: 3 a 5 minutos
Faixa etária: 2 a 6 anos
Objetivo: Aperfeiçoar a coordenação motora.
Desenvolvimento: Pegar as formas e encaixar nos seus respectivos lugares. Triângulo no triangulo, quadrado no quadrado, e assim sucessivamente.
Avaliação: Por meio de observação.
Materiais utilizados: caminhão multi formas e suas formas de encaixe.

Plano de Aula
Tema: Massinha de modelar escolar - O mundo encantado da impressão de textura
Tempo: 20 minutos
Faixa etária: 2 a 3 anos
Objetivos: Explorar as possibilidades de uso da massinha de modelar, explorar a impressão de textura e observar as texturas de objetos, espaços, materiais.
Desenvolvimento: Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de massinha de modelar para cada criança, do tamanho mais ou menos da mãozinha dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobrinhas, que amassem. Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais como chinelo, tampas, pneus de carrinhos de brinquedo etc.. Observar com as crianças as texturas ( marcas) da massinha e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e troca entre elas. Conversar com as crianças sobre as descobertas enquanto exploram.
Avaliação: Através da observação. Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que tem em relação a massinha e a impresso de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis vindas das superfícies ( o volume, a rugosidade, a aspereza etc).
Materiais utilizados: massinha de modelar, texturas de objetos.

Metáfora da Professora Envelhecida




Um médico saiu a caminhar e viu essa senhora idosa da foto sentada no banco de uma praça fumando um cigarrinho.
Aproximou-se e perguntou: - nota-se que está bem, qual é seu segredo?
Ela então respondeu: - sou PROFESSORA, durmo às 4h da manhã revisando provas, planejamento das aulas e me levanto às 6h. Nos fins de semana não pratico esportes, não me divirto. Trabalho fazendo pesquisas, corrigindo trabalhos, especificando materiais, revisando planejamentos, imprimindo material, buscando sites de materiais e estratégias diferentes e criativas numa tentativa desesperada de motivar meus alunos e isso todo final de semana, sábados, domingos e feriados também. Não tomo café da manhã, não almoço e nem janto porque não dá tempo.
O médico exclamou: -
mas isso é extraordinário! A senhora tem quantos anos?
A professora respondeu: - 33 anos...

Se olharmos na perspectiva marxciana podemos dizer que ser professor é um "mau encontro". Os salários são aviltantes em várias partes do Brasil, baixos em outras. Um bom exemplo é a grave dos professores em São Paulo, estado em que o governo Serra demonstra querer que os professores tenham esse tipo de longevidade da metáfora, mas se olharmos o cotidiano de uma unidade de ensino, por exemplo, veremos professores que conseguem, sem deixar de fazer a greve, de reconhecer o descaso, sem escamotear as condições materiais de vida, superar realizando nesses espaçotempo um almoço onde cada um leva um pouco de comida para momentos de alegria e de comunhão, promovem um consórcio entre amigos, encontram uma massagista no bairro para um relaxamento na hora do almoço, dividem o carro para deslocamento, ressignificam os espaços, dão suporte uns aos outros para superarem o cansaço. Se olhamos para a professora de 33 anos "do Arlindo" (do Arlindo é ótima - o colega cheio de vida e alegria que enviou o e-mail com a metáfora) - pensando nas políticas públicas do nosso país a professora "do Arlindo" será uma sofredora, e pior ainda, uma "triste" sua força será baixa. O pensamento fica ao sabor dos encontros aleatórios produzindo maus encontros, porém se pensarmos que a "metáfora do envelhecimento" é algo externo que produz péssimos encontros e poderá produzir paixões oscilatórias que minam a nossa potência, e que é necessário encontrar caminhos para que os encontros sejam "bons encontros". Isto é, o pensamento, vamos dizer, organizador irá ao encontro de corpos que aumentem a potencia da vida, que sejam bons. Na luta por melhores salários e políticas públicas poderei encontrar amigos ressignificando espaçostempo como nas redes abaixo, poderei compreender a importância da paciência histórica freiriana (o que supera a metáfora do envelhecimento que é a morte, o mau encontro), paciência tal que produz alegria (o bom encontro), que não consome mossas energias, que corta a possibilidade do externo que produz o "envelhecimento" (a tristeza - que é uma merda, pois não há valor nela) não ter efeito sobre a minha alegria que potencializa a vida. O meu encontro com a professora "do Arlindo" quase me levou ao "mau encontro", parei e olhei com cuidado, para não ter por ela a pena e a caridade dos fracos, pois tal olhar é um engodo que tira a potencia de viver e lutar.

Redes tecidas, espaços ressignificados


Fonte: http://edmacieljr.blogspot.com/search/label/Educa%C3%A7%C3%A3o%20-%20Spinoza%20-%20professor

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estamos de novo no ar !!

Desculpem , eu tinha perdido a senha do meu login , agora achei !!!
em breve novidades !!!