quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perderemos o norte de Roraima e do Amazonas até a cabeça do cachorro? - Eduardo Tavares

Perderemos o norte de Roraima e do Amazonas até a cabeça do cachorro?

Edvaldo Tavares

Cabe a chamada da atenção do povo brasileiro, um alerta para o perigo iminente em que o Brasil vem incorrendo — mais uma vez, diminuir de tamanho. Logo na lista aparece um bem e oportuno despertar para, desconhecida da maioria dos brasileiros em geral e até dos estudantes, não encontrada nos livros de História do Brasil, a Questão do Pirara: A terra que o Brasil perdeu - no tempo dos nossos avôs o Brasil era maior.
O Brasil que encolheu
Retrocedendo no tempo, pode ser detectado que o processo começou em 1810 quando ingleses, irregularmente na Região do Pirara, outrora território brasileiro, foram detidos por uma guarnição do Forte São Joaquim instalado no Rio Branco, nordeste de Roraima. Nessa época o Brasil era maior do que hoje, tinha a Planície do Pirara (15.087 km²) que permitia os brasileiros atingirem as Antilhas por meio do afluente do Rio Branco, rio Rapumani, e do rio Essequibo, que deságua no Mar das Antilhas ou Caribe. O governo brasileiro aceitou, na maior displicência e covardia, o laudo arbitral do Rei da Itália que foi em favor da Inglaterra e, dessa maneira, perdemos o acesso ao Mar do Caribe e a Inglaterra ganhou, por meio do Pirara, o acesso à Bacia Amazônica bastando apenas descer o Rio Tacutu que é afluente do rio Branco – a fronteira do Brasil que era no rio Tacutu encolheu para o rio Mahú.
Política externa mal conduzida, descaso, falta do poder de dissuasão militar, frouxidão e covardia, diante das pressões inglesas, denotaram grande vulnerabilidade brasileira, uma vez que também enfrentava grave instabilidade na política interna — lutas e revolução separatista. Empregando um habilidoso golpe em cima do Brasil, os ingleses, alicerçados em tribos independentes, arrebanhadas, formadas pelos macuxis, declararam que a fronteira entre o Brasil e a Guiana era o Forte São Joaquim, no Rio Branco. Com o país combalido, as autoridades nacionais retiraram a guarnição avançada do Forte São Joaquim no Pirara reconhecendo a neutralidade da terra contestada.
A contestação foi parar no foro internacional, sendo o árbitro da contenda o Rei da Itália, Vitor Emanuel III, que, em 1904, foi favorável à Inglaterra obtendo de imediato a inexplicável e mansa aceitação do Brasil. Essa atitude apática brasileira custou ao país e às gerações vindouras a perda de 15.087 km2, área quase do tamanho do Estado de Sergipe (22.050 km2) ou metade da Bélgica (30.519 km2), e permitiu aos ingleses o acesso ao Rio Amazonas pelos rios Ireng e Tucutu. Contribuiu para a fragorosa e preponderante derrota a ingênua retirada do destacamento militar do Pirara ocupado pelas tribos independentes.
E a história se repete
Na Questão do Pirara ficaram registrados acontecimentos que podem ser comparados com os que estão ocorrendo atualmente, a criação das condições necessárias para a futura perda de mais uma vasta área territorial, Terra Indígena Raposa/Serra do Sol (TIRSS), também no nordeste de Roraima, contígua ao Pirara, demonstrando que é um longo processo iniciado no século XIX, há 198 anos, para abocanhar áreas ricas em diversos minérios, no norte brasileiro. Inegavelmente, sabedores que entre os brasileiros poucos são versados no conhecimento da história da conquista e manutenção do patrimônio territorial, os países hegemônicos interessados, tendo à frente as ONGs (Organizações Não-Governamentais), organizações religiosas como o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e associações exemplificadas pelo Conselho Indigenista de Roraima (CIR), nacionais e internacionais, financiadas pelo governo brasileiro e alienígenas, voltam a aplicar o mesmo golpe, usando o mesmíssimo pretexto, os inocentes silvícolas, pressionando as irresponsáveis, corruptas e ignorantes autoridades brasileiras para lhes conceder gigantescas terras sob a forma de reservas indígenas – “Quem relega a História, corre o risco de repeti-la”.
Agora a bola da vez é a Raposa/Serra do Sol e protagonizando, em ação escalonada, os macuxis, em maioria, manipulados pelas ONGs e organizações religiosas, são os atores principais. Os países ricos da União Européia de comum acordo com os Estados Unidos da América do Norte pretendem, pressionando o governo brasileiro, estruturados no precedente estabelecido pela Portaria 580 de 15 de novembro de 1991, do Ministro da Justiça, Jarbas Passarinho, Governo Collor, que demarcou a área indígena de 96.649 Km2, maior do que Portugal, 92.072 km2, ou, Estado de Santa Catarina, 95.443 km2, para os índios ianomâmis (Terra Indígena Ianomâmi – TII), de inexistência comprovada — fantasiosa criação de uma antropóloga de um país europeu –, tirar de lapada mais um pedaço do chão brasileiro. A alegação para a demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol (RIRSS), necessidade de 15.000 a 20.000 silvícolas, arregimentados para atendimento dos escusos interesses, nos mais variados graus de aculturamento, do mais modesto ao nível superior, perambularem em 17.431 km2, mais da metade da Holanda, 33.936 km2, de terra contínua — é um exagero. Seria até tolerável, em visão complacente, essa demarcação, se não abrangesse a linha de fronteira e respeitasse a faixa de 150 km de segurança territorial, não coincidindo com importantes jazidas de minerais preciosos e estratégicos.
Tendo por dados, o acontecimento histórico que culminou com a perda da Planície do Pirara, o que atualmente envolve a TIRSS e o precedente oferecido pela demarcação da TII, pode ser suposto que o objetivo imediato será a criação de situação que estabeleça dúvida quanto à propriedade da faixa da calha norte do Rio Solimões que engloba a região da "cabeça do cachorro".
As ameaças que nos rondam
Ser pacífico, diante da reinante política internacional ditada pelas necessidades maiores de recursos energéticos, novas fontes alternativas de energia, do gradativo esgotamento dos recursos hídricos e aumento populacional mundial, é insuficiente para o usufruto de permanente existência em paz. Qualquer país que quiser viver livre da cobiça de outras nações, sem sofrer ameaça de guerra, precisa dispor de Forças Armadas bem treinadas e de modernos equipamentos bélicos para pronto-emprego, capazes de dissuadir qualquer tentativa de agressão – “Si vis pacem para bellum” ou “Se queres a paz prepara-te para a guerra”.
O Brasil, em sua imensidão continental, jamais ficará livre dessas ameaças. São por demais conhecidos os privilégios abundantes que goza. Infelizmente, os governantes nacionais criam situações para que o país, à semelhança de uma roleta russa, seja exposto a riscos desnecessários adicionais.
O voto brasileiro favorável, cedendo à pressão das ONGs e índios presentes, a serviço das potências estrangeiras, na sessão da Organização das Nações Unidas (ONU), de 13 de setembro de 2007, que culminou com a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, transferiu imensa responsabilidade à decisão do Supremo Tribunal Federal em determinar nova demarcação da TIRSS – o STF fracassou nesta missão de defender os interesses do Brasil – e, a não homologação da Declaração Universal, da ONU, ao Congresso Nacional Brasileiro.

A soberania brasileira depende de sábias decisões

De imediato, a esperança está em acreditar que os 11 ministros que compõem o STF (fracassaram – relegaram a História) estarão imbuídos da sabedoria salomônica e votarão favoravelmente pela permanência da integridade do país, determinando nova demarcação da TIRSS, em áreas descontínuas, respeitando a constitucional faixa de fronteira.
Ao Congresso Nacional (relegarão a História!!!???), pressionado pela opinião de expressiva parcela esclarecida da sociedade brasileira, caberá sepultar a maldita Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas com significativo Não.
Às Forças Armadas Brasileiras, em especial a Força Terrestre, glorioso Exército Brasileiro, dispondo de equipamentos de guerra modernos e de efetivos aumentados, deverão estar em eterna vigilância para responder, caso ainda perdure a dúvida a quem pertence à Amazônia brasileira.
(BRASIL UM PAÍS DE FROUXOS!!!???)
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O Autor é Médico – foi 1º Ten e Cap do EB na Colônia Militar do Oiapoque, Clevelândia do Norte/AP, e Maj Diretor do Hospital de Guarnição de Tabatinga, Tabatinga/AM. É Diretor Executivo do Sistema Raiz da Vida
Fonte: http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=2580
Postado por Blog sem Máscara às 5.5.11

Roteiro de estudo de Linguagens Especiais ( revisão para prova mês de maio)

Data: 10 de maio de 2011
Curso: Pedagogia Terceiro período A
Disciplina: Linguagens especiais
Professora Karem Fonseca
Aluna: Ariádne Cardoso Bourguignon da Silva
Estudo dirigido

1. Responda:
a) Por que TA deve ser entendida como “ recurso do usuário” e não como “ recurso do profissional”?
Resposta: Pelo fato de que ela serve á pessoa com deficiência que necessita desempenhar funções do cotidiano, ou seja melhora a funcionalidade e dá autonomia para a pessoa portadora da deficiência ou com mobilidade reduzida.
b) Como atuará o serviço de TA e como deve ser esse processo?
Resposta: O serviço de TA atuará realizando a avaliação, prescrição e ensino da utilização de um recurso apropriado. Todo este processo deverá envolver diretamente o usuário e terá como base o conhecimento de seu contexto, a valorização de suas intenções e necessidades funcionais pessoais, bem como suas habilidades atuais. A equipe de profissionais contribuirá com o conhecimento sobre os recursos de TA disponíveis e indicados para cada caso, ou desenvolverá um novo projeto que possa atender uma necessidade particular do usuário em questão.
c) Qual o critério adotado para a aplicação/ utilização de uma dada terminologia. Qual a mais utilizada no meio acadêmico?
d) Qual a terminologia usada pelo Decreto 3.298/99 e 5.296/04 para se referir a TA?
Resposta: ajudas técnicas
e) Como a SEESP/MEC propõe que sejam as Salas de Recursos Multifuncionais?
Resposta: que sejam espaços para o serviço de tecnologia assistiva, voltado à inclusão dos alunos com deficiência na escola comum
f) O que temos no Brasil, como forma legal de assistência e incentivo a TA? Resposta: Decretos 3.298/99 e o decreto 5.296/04
g) Quais TA são concedidas pelo SUS?
Resposta: cadeiras de rodas, órteses, próteses, aparelhos auditivos, palmilhas e vários outros. Concede tecnologia assistiva e trabalha com tabela pré- fixada.
h) Qual a diferença do SUS e do INSS para a questão de conceder Tecnologias Assistivas?
Resposta: SUS trabalha com tabela pré- fixada de equipamentos( ajudas técnicas), isto quer dizer que ele não poderá fornecer o que está previsto em sua tabela, ele aqui restringe. O INSS não possui restrição nenhuma sobre o tipo de recurso a ser fornecido porem a única observação é que o equipamento deve ter por objetivo capacitar o indivíduo para o trabalho.
i) Como esta a questão de recursos em TA para o atendimento dos alunos com deficiência?
j) Em 2007 o governo Federal lançou o Programa Agenda Social. Qual o objetivo e metas desse programa?
Resposta: apresentar ações prioritárias para equiparação de oportunidades e promoção da inclusão social das pessoas com deficiência. Na agenda social consta: ações sobre a concessão de órteses e próteses, habitação acessível, transporte , escola e entorno acessíveis e inserção no mercado de trabalho.
k) O que é “ desenho universal’?
Resposta: Segundo Lima, 2007 , concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
l) Segundo o Decreto 3298/99 o que são ajudas técnicas?
Resposta: elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social.
m) O que o Decreto 5296/04 considera como ajuda técnica?
Resposta: Consideram-se ajudas técnicas os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida.

Resenha crítica do livro de Marcos Bagno - “ Pesquisa na escola, o que é, como se faz”

O livro é super interessante, é como se fosse um manual para nos guiar, nos orientar de como se faz a pesquisa. A linguagem é clara, de fácil entendimento, no início quando a gente olha pensa nossa são muitas páginas, mas quando a gente começa a ler, a gente lê rapidinho, pois a leitura é gostosa.
Bagno incentiva a pesquisa, e é isso que nós devemos fazer, incentivar a pesquisa para com os nossos alunos. O autor também dá algumas dicas de como pesquisar, usando alguns recursos de tirar cópia do texto, para não estragar o livro ao invés de rabisca-lo, usar de referências atualizadas.
Uma colocação geniosa do autor “Ensinar a aprender, orientar, esse é o papel do professor segundo Bagno, “ ensinar a aprender mostrar os caminhos, mas também orientar o aluno para que desenvolva um olhar crítico, que lhe permita desviar-se das “ bombas “ e reconhecer, em meio ao labirinto, as trilhas que conduzem as verdadeiras fontes de informação e conhecimento.” Ainda segundo o autor os professores estão desorientados, nós temos que despertar o interesse de nossos alunos. O ato de ensinar a aprender deve ser divertido. Essa frase infelizmente condiz com a nossa realidade educacional.
Uma parte que gostei foi que ele fez propaganda da Enciclopédia Britânica, da TV Cultura ( SP), da Superinteressante, do Discovery Channel entre outros. Ele nos deu aqui uma orientação entre aspas das melhores fontes de pesquisa.
Outro item interessante é quando Bagno consegue expressar a dificuldade que é ensinar a Lingua Portuguesa, e dá como exemplo o uso da crase, que muitos de nós professores usamos de macetes, pois sabemos que ainda hoje o português é um bicho de sete cabeças como diz Bagno, ainda é um fantasma, porque estamos sempre decorando regras e mais regras.
Bagno foi perspicaz quando disse que tem que diminuir a distância entre escola, comunidade, pois acredito que é necessária uma interação, para haver equilíbro.
Outra informação relevante para nosso conhecimento tirada do livro que me chamou muita atenão:: “ São estatísticas publicadas pela ONU, pela UNESCO, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, e que só vem comprovar uma triste realidade: no Brasil, desde 1500, o poder sempre existiu para apoiar e favorecer as classes privilegiadas . O Estado brasileiro é refém da minoria rica, que dá as cartas em todos as áreas sociais importantes. Aqui temos uma ínfima parcela que vive em padrões melhores que os do Primeiro Mundo, enquanto uma imensa maioria sofre miséria pior que a de alguns dos países mais pobres do planeta. Estudando a história do nosso poder legislativo vemos com dificuldade que sempre houve e ainda há para se arrancar dele uma lei que facilite a vida das amplas camadas desfavorecidas da população. Fica bem mais fácil entender, assim, a situação da escola pública brasileira, entregue à mesma sorte infeliz de outros serviços fundamentais que é dever do Estado oferecer a seus cidadãos, de quem ele cobra tanto e a quem oferece tão pouco”

Finalizando o autor cita a mitologia de Procusto que representa a intolerância do homem em relação ao seu semelhante. O mito já foi bastante usado como metáfora para criticar tentativas de imposição de um padrão em váras áreas do conhecimento, como na economia, política, história, na ciência , na administração e principalmente na área educacional. Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas pernas. Concordo , nós como pedagogos não podemos ser intolerantes, temos que respeitar o próximo.

Recomendo a todos a leitura desse livro que me abriu os olhos e acrescentou algo a mais na minha vida.